A Copa das Confederações e os torneios entre seleções

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A Copa das Confederações teve início no último sábado na Rússia e, da mesma forma como ocorreu há quatro anos aqui no Brasil, serve de teste para a organização da Copa do Mundo que será disputada no país em 2018.

O torneio, criado há 25 anos, corre o risco de cair no ostracismo pela falta de interesse das seleções participantes, em especial as europeias. A Alemanha, atual campeã mundial, jogará com a sua equipe reserva, optando por dar férias aos seus principais astros que terão um calendário pesado na próxima temporada pelos seus clubes e com a disputa da Copa do Mundo.

A FIFA estuda mudanças em seus torneios e, a Copa das Confederações, por não ter alcançado o status que se esperava, pode ser a primeira a ser extinta do calendário ou completamente reformulada. O desinteresse não ocorre somente por parte das seleções europeias, mas também do público em geral. Em termos comparativos, os europeus olham para a Copa das Confederações da mesma forma que olham para o Mundial de Clubes da FIFA. Em contrapartida, dão muito valor para a EUROCOPA, da mesma forma que valorizam a Champions League.

A UEFA, sem sombra de dúvida e já citado em outras colunas, tem sido uma grande referência em termos de organização de eventos e de marketing. Além das consagradas EUROCOPA e Champions League, a federação europeia anunciou a criação de um novo campeonato entre seleções intitulado de UEFA Nations League.

O evento promete trazer disputas interessantes entre as seleções afiliadas e divididas em 4 ligas, com disputas durante as datas FIFA estipuladas para amistosos. Além de garantir um maior nível de jogos entre as suas seleções, também deverá despertar maior interesse por parte do público, garantindo maiores audiências e novas ações de marketing junto aos seus patrocinadores.

Seria muito interessante se a CONMEBOL, de preferência em conjunto com a CONCACAF, desenvolvesse algo similar que potencializasse a disputa dentro de nosso continente. Temos hoje seleções que podem disputar de forma equilibrada com Brasil e Argentina, prova disso é que nenhuma das duas conseguiu classificação para a edição atual da Copa das Confederações.

Em um futebol cada vez mais globalizado, com os maiores clubes do mundo sendo representados por verdadeiras torres de babel em seus elencos, a preocupação em realizar torneios interessantes entre países torna-se essencial para que os torcedores tenham essa identificação com as suas seleções nacionais.

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