A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte!

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Nessa coluna criada para tratar de assuntos relacionados ao marketing esportivo aplicado ao futebol, o primeiro texto é dedicado ao principal protagonista de toda essa história: o fã.

Sem o fã não existe torcida, não existe consumo, não existe ídolo, não existe estádio, não existe audiência, não existe patrocínio, não existe negócio. Portanto, tudo deve ser pensado com a visão desse que tem todo o poder de escolha.

E esse fã se tornou extremamente exigente em um mercado cada vez mais competitivo, cheio de opções de entretenimento e lazer. Hoje não adianta mais meu time ser campeão, meu ídolo marcar gols e eu conseguir comprar um ingresso disputado para um grande clássico. Meu time precisa jogar bem e limpo, meu ídolo tem que ser um exemplo como cidadão e exijo ter acesso fácil e serviços de qualidade dentro do estádio. Ao meu ver, exigências mais do que justas!

Com isso, o futebol buscou se modernizar e, em certo ponto, se industrializou. Vemos times jogando de forma organizada, com sistemas táticos em constante evolução. Ídolos muito bem preparados fisicamente e seguindo a cartilha de um bom media training. Estádios que se tornaram arenas e que, mesmo timidamente, oferecem um melhor serviço ao seu público.

Porém, assim como na vida, também não queremos viver de forma robotizada. Precisamos humanizar a nossa rotina, comer alimentos saudáveis e orgânicos, reciclar nosso lixo, adotar um modelo de vida sustentável.

Refletimos esse modelo também em nossa hora de lazer e diversão. Não queremos ver um futebol óbvio, queremos assistir a disciplina tática aliada a jogadas individuais e criativas. Queremos uma declaração irreverente durante uma entrevista do nosso craque, queremos que uma parte do estádio não tenha cadeiras para ver o jogo em pé e pulando.

Não há dúvidas que encontrar a solução para essa equação é algo bastante complexo e cabe aos profissionais de marketing buscar meios para satisfazer tantas questões. Como diz a música, atender os “desejos, necessidades e vontades” desse tão valioso fã.

Precisamos de estádios (ou arenas) modernos, confortáveis, que entreguem serviços e entretenimento além de um jogo de futebol, ao mesmo tempo que deixem com que a paixão de um torcedor se mantenha espontâneo, com o fervor que aquece qualquer alma.

Precisamos que os eventos (chamados campeonatos) sejam produtos geridos de forma profissional, fornecendo condições para que os times possam competir em alto nível e de forma equilibrada.

Precisamos de clubes que conheçam, fidelizem e satisfaçam seu público em todas as esferas. Criando atrativos por meio dos seus programas de sócio-torcedor, gerando conteúdo que engaje seus seguidores nas redes sociais, proporcionando experiências intangíveis que façam qualquer adulto voltar ao sentimento de ser criança.

Precisamos de ídolos que, além de craques, nos deem exemplos e, ao mesmo tempo, sejam originais e humanos.

Lidamos com o que há de mais puro no ser humano, a sua emoção. O marketing e suas ferramentas tem a missão de transformar os produtos do futebol em experiências únicas e inesquecíveis.

No final das contas, a gente não quer só dinheiro, a gente quer dinheiro e felicidade.

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