Disputa de 3º lugar

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Real Madrid e Barcelona foram eliminados da Uefa Champions League.

Um dia depois do outro, caíram os gigantes espanhóis.

Se houvesse disputa de 3º lugar na competição, o clássico os colocaria frente a frente, sob os holofotes.

Simbolicamente, os holofotes apagaram para os dois grandes times desta temporada.

Ambos são ricos, possuem equipes poderosas, estrelas de classe mundial, como Cristiano Ronaldo e Messi, sem citar outros tantos jogadores internacionais.

Mourinho, treinador conhecido como “Special One” que, dentre outras frases a ele atribuídas, diz que “não sou melhor que ninguém, mas ninguém é melhor que eu”.

Guardiola, incensado como consequência das vitórias e filosofia de trabalho incorporadas à rotina do Barcelona.

Havia gente que estava torcendo contra o Barcelona, pois não aguentava mais vê-lo ganhar jogos e títulos – e pra isso, até torcendo a favor do Real Madrid, reputado como o único a batê-lo.

Dois Golias. Derrubados por dois Davis – Chelsea e Bayern farão a final da competição européia na Alemanha.

Entretanto, quem realmente está em 3º lugar são todos os outros clubes do futebol mundial. Incluo Chelsea e Bayern.

Em que pese Barça e Real terem ficado pelo caminho, são exemplos de clubes bem administrados, globais, e que, dentro de campo, protagonizam o melhor do futebol mundial. Cada um com sua filosofia institucional bem demarcada.

O Barça aproveita melhor suas “canteras”. O Real forma jogadores que brilham em outros clubes.

Subir ao mesmo patamar institucional sólido dos dois clubes é algo difícil. Milan, Manchester United, Bayern, Liverpool ali estão.

Esse vigor é conquistado ao longo da história dos clubes, que ensina, em especial, nos obstáculos e nas derrotas.

A famosa declaração de Michael Jordan ilustra a fortaleza adquirida em tempos de derrota:

“Eu errei mais de 9000 arremessos na minha carreira. Perdi quase 300 jogos. Em 26 vezes, confiaram em mim pra fazer a cesta da vitória, e eu errei. Eu falhei uma vez, de novo, e outra vez na minha vida. E é por isso que eu obtive sucesso”.

Poucos são os grandes na história da humanidade, mas a todos eles é comum algo de ousadia, loucura, sabedoria e equilíbrio.

Em tempos de vitória ou derrota.

Que, segundo o provérbio budista, considera que “a flecha que atinge o alvo é resultado de cem erros”.

Poucos são os que atingem o alvo, e que podem atingi-lo mais de uma vez.

Barça e Real poderão.

Para interagir com o autor: barp@universidadedofutebol.com.br
 

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