O mito do patrocínio político

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 Tem sido pauta recorrente de debates o chamado “Patrocínio Político”, que é aquele feito por uma empresa (estatal ou privada) tão somente por uma sinergia e afinidades políticas a um determinado clube ou federação esportiva.

Aí é que começa o campo das ilusões…

Não nos iludamos, ele existe sim!!! A utilização política do esporte como meio para se aproximar do povo ou fazer favores (trocas) para parceiros e apadrinhados não é novidade. E o esporte acaba se tornando um campo fértil para este tipo de ação.

E fica ainda menos complicada e mais fácil de justificar a transferência de alguns milhões a título de patrocínio para algumas entidades em um momento em que o esporte é capa de praticamente todos os jornais.

Não nos iludamos, ele não é sustentável!!! Eis a grande armadilha de processos “TOP-DOWN”. Funciona apenas pontualmente (e, por vezes, de maneira conturbada). A falta de diálogo com o 2º e 3º escalão das empresas fere qualquer projeto que se pense para mais de um ano.

E importa esclarecer: não é raro encontrar grandes empresas que substituem com frequência os principais cargos, mantendo a base de conhecimento (ou os cargos executivos) por muito mais tempo. Neste sentido, se o patrocínio não é construído como uma ação estratégica da empresa, ele tende a se esfacelar a uma velocidade tão grande quanto o primeiro aporte feito na organização esportiva.

Em suma: apesar de todo o alvoroço que se criou (e se cria) em torno de alguns projetos de patrocínio que supostamente tem cunho político, que não se perca de vista o próximo contrato tão logo se assine o primeiro…

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