Quando o talento não prevalece no futebol

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Recentemente li uma matéria sobre um atleta profissional que foi dispensado pelo seu antigo clube, equipe de Série A do Brasileiro, devido sua baixa estatura. Isso aconteceu na sua subida para o elenco profissional.

Agora me pergunto, será que um atleta que permaneceu por 9 anos num clube e chegou a seleção brasileira sub-18 não tinha qualidades e talentos suficientes para prosseguir no clube de origem? Como fica a mente e o estado emocional deste atleta em situações como esta?!

Bem, apenas para contextualizar ainda mais esse cenário que pode ser mais recorrente com os jovens que desejam ingressar na carreira de jogador de futebol, vamos elencar algumas das características de um atleta de futebol na posição de meio campista, como era o caso deste atleta, segundo a publicação no livro “Qualidades físicas e psicológicas e exercícios técnicos do atleta de futebol”, de Rogério Silva de Melo.

Qualidades físicas

  • Resistência
  • Coordenação
  • Recuperação
  • Velocidade de deslocamento

Qualidades psicológicas

  • Sociabilidade
  • Liderança
  • Combatividade
  • Persistência

Após essa contextualização, me pergunto se ainda deixamos de valorizar talentos em potencial no futebol brasileiro, devido a antiga e eventual discussão sobre a estatura dos atletas, para determinadas posições em campo.

Mas minha preocupação com o tema vai além, será que os clubes brasileiros oferecem apoio psicológico e emocional adequado para os atletas nessa situação, como a do caso acima citado?! De quantos jogadores profissionais não estaríamos falando no Brasil, que eventualmente passam por situações como esta e podem chegar até a interromperem suas carreiras de forma prematura?

Minimamente, para atenuar os impactos emocionais, profissionais e sociais, penso que os clubes poderiam colaborar com os atletas neste contexto com ações simples e pontuais tais como:

  • Elaboração de um plano de transição para uma nova realidade profissional através de um plano de metas para a carreira, independente da expectativa criada até o momento na mente deste atleta;
  • Orientação mínima e suficiente sobre gestão financeira e orçamento familiar.

Assim, acredito eu, poderíamos colaborar efetivamente com a continuidade da carreira destes atletas, independentemente do mérito e comparação entre as necessidades físicas, frente aos talentos apresentados por estes atletas.

Até a próxima.

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