Seja honesto com você mesmo

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Olá, leitor! Mais um ano se encerra, daqui a poucos dias teremos “consumido” mais 366 dias de nossa vida. Isso mesmo, caso não tenha notado, este foi um ano bissexto, ou seja, tivemos uma oportunidade a mais de colocar em prática tantos projetos, desejos e obrigações que possuímos.  Acredito que cada novo dia de vida seja uma oportunidade de fazermos e sermos melhores do que no dia anterior, assim como acredito que um bom caminho para isso seja a reflexão para uma avaliação sincera de nossas ações, para poder projetar melhor a conduta na nova oportunidade que virá.

Creio que este possa ser um bom exercício para nossas vidas, no intuito de dar um real significado a nossa existência, a dica pode até parecer um pouco clichê, mas refletir nossas ações, sempre acaba nos fazendo perceber em que pontos podemos melhorar.

Nesta última coluna do ano, tendo em vista o fim de mais uma temporada no Brasil, proponho, portanto, um exercício de reflexão sobre o trabalho realizado. São algumas questões para que você, leitor, avalie como foi seu ano profissional. E mesmo que você não atue diretamente no futebol, este exercício também pode lhe ajudar a avaliar o ano dos times que gosta de acompanhar. Vamos lá!

– Qual foi seu nível de comprometimento com a equipe?

– Quais foram os mecanismos que você utilizou para constante avaliação de seu desempenho?

– O quão coerente você foi com as condições de trabalho que possuía e o nível que com elas poderia alcançar?

– Qual foi o seu nível de comprometimento com a sua capacitação ao longo do ano?

– Quantas vezes você soube reconhecer que estava equivocado?

– Quantas vezes você soube reconhecer, e deu o devido valor, aos méritos e esforços dos demais?

– O quão coerente você foi com o nível de cobrança para com sua equipe? Dado os objetivos do clube e da categoria em que trabalha?

– O quão honesto você foi em sua conduta?

– Você soube reconhecer as suas virtudes e limitações e as de seus jogadores/comissão técnica/clube? Foi coerente com isso?

– Você soube reconhecer as virtudes de seus adversários?

– A partir de quais parâmetros você avaliou o desempenho de sua equipe e jogadores?

– Soube compreender que o desempenho de uma equipe está além de suas vitórias, derrotas ou empates?

– Como avalia seu nível de influência na vida daqueles com quem convive?

– O quanto você contribui para a evolução atlética e humana de cada um de seus jogadores?

– O quão honesto você foi para com seus objetivos pessoais, os objetivos dos demais e os objetivos do clube onde trabalha?

– Teve mais atitudes no intuito de edificar ou de corromper o meio em que vive?

Apresentei algumas questões, cada um, olhando para si e para sua situação individual, podendo trazer outras que enriqueçam sua avaliação. A avaliação, ao contrário do que muitos afirmam, é um instrumento que resulta em um dado que não vale por si só; é um dado que orienta novas ações. Ela vai contribuir para fortalecer o que é bom e excluir ou remodelar o que não deu certo. No entanto, para que a reflexão seja, de fato, um elemento que contribua com o trabalho, a vaidade (que permeia fortemente o mundo do futebol) tem que ficar de lado e deve ser honesto consigo mesmo.

Agora no fim do ano, temos a chance de fazer a avaliação geral do trabalho. No próximo ano, inclua avaliações durante o trabalho, não tenha medo de analisar os jogos e os treinos, listar erros, reconhecer as estatísticas, dialogar francamente com as pessoas, aprender e contribuir com o trabalho de outros profissionais.

Aproveito também para desejar um abençoado Natal a todos! E que em 2017, você saiba aproveitar com sabedoria cada novo dia (oportunidade) que lhe for concedido!

Grato.

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