Marcos Duarte, físico e autor do livro “Física do Futebol”

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Quando se fala em futebol, é impossível dissociar a prátics da modalidade da componente física. O jogo do esporte coletivo mais popular do mundo é movimento, mas não uma série de ações quaisquer, sem ordem ou leis.

O executor – no caso, o atleta – protagoniza a criação de um cenário com preceitos determinadas antes do apito inicial. Cada passo ou passe do jogador tem uma intenção, que é, em parte, moldada pelas leis do futebol. E pelas leis da natureza.

Da mesma forma como é impossível prever o quadro de um pintor a partir da aquarela dele, a tomada de decisão de um jogador é, em princípio, também impossível de prever, mesmo com o conhecimento de tudo o que rege as normas naturais.

Isso torna o futebol tão apaixonante? O que é ser criativo em campo. Marcos Duarte, em “Física do Futebol”,  procura não causar uma rasura nesse encanto, ou ensinar alguém a jogar melhor. Mas vai ajudar a compreender um pouco mais esse jogo fascinante.

“Para quem quer compreender as leis do movimento, estudar a Física do futebol é a maneira mais descontraída de fazê-lo. Este é o objetivo desta obra: mostrar para os boleiros e curiosos da Física, a Física que há no futebol”, revela o autor.

Doutor em Física pela Universidade de São Paulo (USP), pós-doutorado na Universidade da Pennsylvania (USA) e pesquisador e professor no programa de Engenharia Biomédica da Universidade Federal do ABC, Marcos Duarte revela que o livro não só ensina Física, mas também as próprias regras do futebol e tudo o que nele acontece relacionado à Mecânica.

Os conceitos de Mecânica são descritos de forma a cobrir todo o conteúdo normalmente abrangido no currículo de Física do primeiro ano do ensino médio, em um texto regido em parceria com Emico Okuno.

Nesta entrevista concedida à Universidade do Futebol, no Museu do Futebol, onde até o mês de abril estará aberta a exposição “Será que foi, seu juiz?”, Marcos Duarte, consultor da mesma, fala ainda sobre efeitos de ilusão de ótica e experiências visuais, a magia do gol de bicicleta, e relembra lances excepcionais de cobrança de lateral e falta.

Física do Futebol

 

Entendimento da física para uma melhor compreensão do jogo

A Bicicleta

Gol de falta de Roberto Carlos – Brasil x França (1997)

O Pênalti

O lateral com cambalhota

Leia mais:
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João Pesquero, coordenador do “Atletas do Futuro”
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