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Ao acessar a reportagem, por indicação do colega André de Paula (com quem realizo algumas pesquisas na área de responsabilidade social para o esporte), me deparei com algumas reflexões feitas já em outras colunas, passíveis de relacionar com a forma com a qual o futebol se posiciona perante a opinião pública de uma maneira geral.

Trata-se da proposta de norma ISO para eventos, a ser efetivada pela ABNT a partir de junho deste ano. E as perguntas que sempre fazemos são: como o futebol vai olhar para a nova (vindoura) proposta? Vai esperar todos os outros setores fazer para, depois de alguma pressão, realizar em seus estádios? Vai esperar o mundo adotar para depois (de alguns 10 a 20 anos) implementar no Brasil?

Lembrando que a antecipação à mudança tende a ser mais barata no longo prazo. Lembrando também que os pioneiros são sempre reconhecidos e, além de dar um contributo à sociedade, o primeiro clube que conseguir implementar e ser certificado poderá obter conquistas intangíveis, como maior apreço de seu torcedor, da mídia e até de empresas patrocinadoras, que hão de procurar atrelar sua imagem a um clube que transmita de fato uma imagem positiva.

Pela representatividade do futebol no Brasil, um dos grandes legados sociais e ambientais dos inúmeros jogos realizados todas as semanas em nosso território pode ser a sustentabilidade destes eventos.

Está aí uma ótima oportunidade para o segmento ampliar seu desenvolvimento!

Para interagir com o autor: geraldo@universidadedofutebol.com.br
 

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