A formação complexa do ser que joga

Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade
Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade

Há algum tempo venho discutindo com vocês temas relacionados à formação de atletas.

Discutimos conteúdos, métodos, meios, atividades, o papel do jogo formal, a importância da integração com a equipe profissional, etc.

Mas será que estamos formando atletas de futebol? Será que estamos formando atletas para resolver os problemas do jogo em uma fração de segundos em um estádio lotado com uma pressão enorme em suas costas vestindo uma camisa de peso?

Será?

Vamos a algumas reflexões.

Um atleta de futebol na sua essência é um jogador do jogo, que resolve problemas circunstanciais em uma fração de segundos.

Para resolver o problema, o atleta leva em conta suas experiências de vida e as informações coletadas do meio.

Suas experiências de vida vão muito além de suas experiências de jogo; aliás, no jogo, ele reflete aquilo que ele é, não apenas aquilo que treinou ou jogou.

Cada ação do jogador tem um significado e releva sempre uma intenção.

Mas o que isso tem a ver com a formação do atleta?

Complexidade!

Não adianta ficarmos mais discutindo apenas princípios quando se fala em formação. Os atletas podem e vão aprender cada um deles, se o processo for adequado. Mas de que adianta formar um aluno de modelo se no momento em que 50 mil vozes cantam para apoiar ou criticar ele não sabe como resolver os problemas do jogo?

Os conteúdos são importantes?

Claro que são, mas não acaba por aí.

Formar um atleta significa criar um jogador de jogo que saiba muito bem resolver os problemas complexamente, onde suas ações deverão refletir uma intenção vencedora (não apenas voltada para o resultado, mas voltada para o desenvolvimento integral do ser).

Nada disso é filosófico, por mais que possa parecer!

Tudo isso é muito prático!

Precisamos formar atletas que não sintam a pressão, que nunca desistam, que busquem uma evolução constante, que tenham vontade de jogar o jogo, que resolvam problemas quase que instantaneamente.

Para fazer isso, precisamos criar um ambiente propício e estabelecer uma cultura ou uma filosofia que transcenda o campo, o treino e o jogo!

Nossos atletas precisam se identificar com aquele ambiente e ser submetidos a estímulos constantes que o farão evoluir como homem enriquecendo sua bagagem de vida.

Será que estamos fazendo isso?

Será que isso é possível?

Até a próxima!

Para interagir com o colunista: bruno@universidadedofutebol.com.br
 

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Share on pinterest

Deixe o seu comentário

Deixe uma resposta

Mais conteúdo valioso