Andragogia no esporte

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Bem, estamos iniciando uma nova temporada esportiva no país, num ano repleto de competições, inclusive uma Olimpíada a caminho.
Sempre que novos ciclos esportivos se iniciam, o trabalho de montagem de equipes, seleção de atletas e composição de novos elencos, muitos se perguntam como acelerar o aprendizado dos atletas recém-chegados. Então, hoje resolvi compartilhar sobre um conceito muito importante quando falamos de aprendizado do adulto: a andragogia.
Conhecido como a arte ou ciência de orientar adultos a aprender, segundo a definição creditada a Malcolm Knowles, na década de 1970. Este termo remete a um conceito de educação voltada para o adulto, em contraposição à pedagogia, que se refere à educação de crianças (do grego paidós, criança).
Para alguns educadores como Pierre Furter (1973), a andragogia pode ser compreendida como um conceito mais amplo de educação do ser humano, sendo sua aplicação propícia em qualquer idade. A Unesco, por sua vez, já utilizou o termo para referir-se à educação continuada.
De acordo com Franklin Wave, a “Andragogia é a arte de causar o entendimento.”
Esta é uma ciência que estuda as melhores práticas para orientar adultos a aprender. E pode muito bem ser utilizada na elaboração de programas de desenvolvimento para atletas adultos, uma vez que sua aplicação facilitará o desenvolvimento destes atletas.
Isso torna-se possível quando compreendemos que os adultos são motivados a aprender conforme vivenciam necessidades e interesses que a aprendizagem satisfará em sua vida.
Para entendermos melhor o modelo andragógico, vale conferir os princípios que o baseiam.
1. Necessidade de saber: adultos precisam saber por que precisam aprender algo e qual o ganho que terão no processo. Tem que fazer sentido para ele o novo aprendizado.
2. Autoconceito do aprendiz: adultos são responsáveis por suas decisões e por sua vida, portanto querem ser vistos e tratados pelos outros como capazes de se autodirigir.
3. Papel das experiências: para o adulto suas experiências são a base de seu aprendizado. As técnicas que aproveitam essa amplitude de diferenças individuais serão mais eficazes.
4. Prontidão para aprender: o adulto fica disposto a aprender quando a ocasião exige algum tipo de aprendizagem relacionado a situações reais de seu dia-a-dia.
5. Orientação para aprendizagem: o adulto aprende melhor quando os conceitos apresentados estão contextualizados para alguma aplicação e utilidade.
6. Motivação: adultos são mais motivados a aprender por valores intrínsecos: autoestima, qualidade de vida, desenvolvimento.
Ou seja, agora compreendendo melhor o conceito da Andragogia, vejo cada vez mais sua importância no aprendizado do atleta na idade adulta. E você amigo leitor, o que acha?
Até a próxima.

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