CEOs da discórdia

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 “Ter ou não ter CEO? Eis a questão”! Esta poderia ser uma frase de Shakespeare, mas é a do momento do futebol brasileiro. A grande questão é: qual a importância do CEO? Ou melhor: “uma andorinha faz verão?”.

Eis algumas questões que tem pairado constantemente nos clubes de futebol no Brasil não somente de agora, após a rápida passagem de Alexandre Borgeois pelo São Paulo, que tem tomado os noticiários esportivos e de negócios do esporte nos últimos dias. O tema vem de longa data.

O grande dilema é que a figura dos CEOs modificam as instâncias de poder e os processos de tomadas de decisão nos clubes. Tiram sim o poder de presidentes e diretores estatutários, que se sentem ameaçados pela mudança de seu status quo. A ruptura passa, principalmente, pela acomodação de poderes em um novo modelo de governança.

Por sua vez, um único profissional não é capaz de promover todas as mudanças necessárias em uma entidade esportiva como os clubes de futebol no Brasil. São, geralmente, por característica, entidades que se privam dos melhores especialistas em diferentes áreas por acreditarem que é possível fazer a mesma tarefa por força de trabalho voluntário. Ou pior, só conseguem enxergar a atividade-fim do clube, que é o gol no domingo, e não a atividade-meio, que tende a dar suporte para a perenidade nos resultados esportivos.

São muitos ingredientes para um bolo que costuma azedar. O momento é de reflexão para tentarmos entender onde queremos efetivamente chegar. Se quem paga a conta não trabalhar de maneira mais inteligente visando as mudanças, certamente ficaremos no mesmo lugar… e isso significa ver os nossos concorrentes ocupando um espaço que deveria ser nosso!

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