Chip na chuteira. E o investimento dos clubes em tecnologia

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Olá, amigos!

No texto desta semana trago uma nota sobre o lançamento de uma chuteira com chip capaz de marcar uma série de informações importantes sobre o desempenho do atleta. A seguir, seguem trechos deste informe, para que possamos debater e estabelecer uma reflexão acerca do tema.

“Esta semana, a Adidas anunciou a chegada no Brasil da chuteira Adizero F50 com o sensor miCoach Speed Cell. Este módulo fica em uma cavidade no meio da chuteira e monitora o jogador, medindo velocidade, distância percorrida, sprints (piques) e tempo total…

A chuteira com sensor permite analisar os dados do jogador após um treino ou partida, e sincroniza com o computador ou dispositivo iOS sem usar fios”.

Alerto que devemos ter um postura crítica em relação à notícia, evitando críticas sem o devido conhecimento e evitando também uma empolgação excessiva. Por isso a reflexão se faz importante para discutirmos o papel dos profissionais do futebol em alto nível, frente ao desenvolvimento de tecnologias e recursos de ponta.

Sem dúvida que, numa comparação imediata, percebemos a Adidas fazendo testes baseados no alto desempenho para alcançar o amplo mercado de consumidores, algo marcante na Formula 1, na qual montadoras e fornecedores testam seus novos componentes que com o tempo chegarão ao mercado.

O mercado de fitness já tem recursos tecnológicos de longa data, como o sistema de anotação de percurso, velocidade e performance de corredores de rua, de pessoas fazendo suas atividades cotidianas preocupadas com a saúde.

O cuidado com a empolgação e utilização dessa chuteira como fonte de informação deve ser focada na necessidade de testes e validações para tirar conclusões a respeito da precisão e da informação fornecida, e ainda pensar nos termos regulamentares que a Fifa pode ter nesse quesito.

Por outro lado, se conseguirmos provar e testar tal recurso, com as informações divulgadas, temos um rico material para investigar desempenho dos atletas, lembrando que tais informações já são utilizadas hoje, porém coletadas de distintas maneiras.

Assim, sem entrar no mérito do recurso propriamente dito, já que carece de testes e estes só com o tempo poderemos fazer, direcionamos nossa discussão sobre quem desenvolve tais recursos, ou melhor, sobre quem se interessa em desenvolver tais ferramentas

De olho no mercado, a Adidas investe alto e desenvolve alternativas e novos produtos. Será que os clubes de futebol não poderiam ser protagonistas no desenvolvimento de pesquisas a fim de investigar modelos, práticas e intervenções voltados ao rendimento?

A Gatorade tem um expressivo instituto de pesquisa voltada à análise de performance; a Adidas, assim como a Nike e outras, mostra preocupação com tecnologia dos uniformes e chuteira – e agora cada vez mais com chuteira e informações sobre o desempenho. Todas, com certeza, buscando valorização da marca além de participação de mercado

Se os clubes investissem mais em tecnologia e ciência não teriam benefícios, como desempenho melhor de atletas, contratações mais precisas, menor número de lesões e treinamentos mais adequados? Qual a sua opinião?

Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br

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