Clubes: invistam em entretenimento tecnológico

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Olá, amigos!

No último texto, propusemos levantar questões relativas aos aspectos tecnológicos que um clube de futebol pode oferecer para seu torcedor. Solicitamos que vocês enviassem via e-mail, Twitter ou Facebook algumas sugestões. Vamos a elas:

– Utilização de recursos que auxiliam a comissão técnica na tomada de decisões;

– Games e jogos eletrônicos com a marca, atletas e imagem do clube (Pro Evolution Soccer, Fifa EA Sports, entre outros);

– Games e aplicativos para celulares em diferentes plataformas, com níveis de interatividade, informações e complementos atuais e diversificados;

– Site mais atrativo, interativo, com dados e informações que tragam o torcedor de volta.

Esses tópicos sintetizam as respostas recebidas, algumas mais fortes num determinado grupo, outras fazendo alusão a mais de uma opção.

Em síntese, tivemos a participação de 32 pessoas, que se caracterizam entre profissionais do meio e torcedores. Se ampliássemos o debate e o prazo, poderiam surgir alguns outros aspectos, mas acredito que muitos estariam relacionados aos tópicos extraídos das opiniões dos amigos que colaboraram.

O clube deve identificar os anseios de seu público. Pesquisar, inovar, variar, trazer novas possibilidades, e não apenas insistir no que já tem por ai (vide exemplo do Steve Jobs).

O que acontece muitas vezes hoje no universo do futebol é alguém de uma empresa do setor de tecnologia que resolve oferecer seus serviços ao clube. No clube, quem recebe não está apto nem com o foco para essas questões. Diante disso temos algumas conseqüências:

1.Não há negócio e não se consegue estabelecer um diálogo.

2.A empresa oferece recursos que o clube não consegue avaliar e adota sem obter resultados, culminando na desistência do acordo.

3.O clube solicita recursos que a empresa tem dificuldade de entender e não consegue assimilar e fica distante do que é desejado.

A utilização dos recursos tecnológicos como entretenimento para o torcedores deve ser pensada com estrutura e cabeça organizacional.

Aqui, listo alguns pontos que julgo importantes:

O clube deve ter um setor preocupado com isso, que domine a linguagem técnica para lidar com tais empresas.

As empresas devem estudar o consumidor do futebol e entendê-los como fanáticos e diferentes de um clube para o outro. O torcedor do Avaí pode e com certeza deve ter uma forma diferente de interagir com seu clube do que o torcedor do Náutico, ainda que a essência de torcedor seja a mesma.

Os clubes devem planejar suas ações, com estudos, pesquisa de mercado, análise de variáveis e tendências.

Sobretudo, o clube ou dirigente que atua nesse setor deve ter a mente aberta e entender que nem sempre o que ele gosta e usa é o que o público espera e, sobretudo, que inovação e novos recursos são riscos, mas podem ser recompensadores. Desta forma, evitaria ficar na mesmice, esgotando possibilidades e formas que em termos tecnológicos já são ultrapassadas.

Os clubes devem olhar para frente, com planejamento, pesquisa e coragem de inovar. Não dá para aceitar clubes investindo em mensagens SMS e apostando no sucesso da internet 3g no país. Cá entre nós, ainda que tenha de melhorar em termos tecnológicos, isso é passado: já se fala em 4G.

Que tal investir em soluções que venham com essa tecnologia e ser pioneiro? Do contrário, corre-se o risco de acontecer igual à TV digital no Brasil: quando as empresas começarem a trabalhar conteúdos e interatividade para oferecer ao público, já será algo obsoleto.

Clubes: ouçam seus torcedores. Mas, mais do que isso, surpreenda-os. Como? Investindo, arriscando e inovando.

Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br

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