Comando efetivo na prática

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Em todo início de temporada, podemos observar alguns clubes realizando suas apostas com a contratação de um novo comandante para seus times. Mas como aumentar as chances de resultado positivo em campo, apenas com uma mudança de comando e pouquíssima reformulação de elenco?

Acredito sinceramente que as competências técnicas dos treinadores dos principais clubes do Brasil, estão minimamente niveladas. Respeitando-se o nível de experiência em campo, que tem uma variação maior, até pela entrada de novos talentos no campo do treinamento do futebol, a questão do conhecimento em si, está bem equilibrado, no meu ponto de vista.

Então, o que me parece bem pertinente, é observarmos que o fator humano pode ser o grande diferencial entre os desempenhos dos times de futebol no Brasil.

O treinador que reconhece seu papel enquanto líder de pessoas, passa a ter a devida atenção com a necessidade de gerir esses talentos humanos, para cada vez mais poder extrair o que cada um pode dar de melhor no seu desempenho esportivo. Ignorar o diferencial do relacionamento humano enquanto gestor de pessoas, é deixar aberta uma lacuna importante e que pode levar ao baixo desempenho dos seus comandados, dentro de campo.

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John Maxwell, em seu livro Os 5 Níveis da Liderança, fornece informações valiosas para que os líderes de pessoas possam ter uma liderança efetiva dos seus liderados. E estas lições podem ser amplamente aplicadas no contexto do futebol.

Para colaborar com a nossa reflexão sobre o papel do treinador, enquanto líder de pessoas, vou compartilhar brevemente sobre os níveis apresentados por Maxwell.

  • Nível 1 – Posição. Este nível é o mais baixo, é o nível de entrada no jogo, onde a única influência do líder tem a ver com o título do cargo que ocupa.
  • Nível 2 – Permissão. Este nível se baseia totalmente nas relações, as pessoas seguem o líder por que querem.
  • Nível 3 – Produção. Este nível se baseia em resultados, aqui os líderes ganham mais influência e credibilidade e as pessoas passam a segui-lo por causa do que eles fazem para o resultado do negócio, esportivo ou não.
  • Nível 4 – Desenvolvimento de pessoas. Neste nível os líderes se tornam grandes, não pelo poder, mas devido a sua habilidade em capacitar as pessoas ao seu redor.
  • Nível 5 – Pináculo. Este nível é o mais alto nessa escala e o mais difícil de se alcançar. Neste nível, todo esforço é dedicado para desenvolver as pessoas a tornarem-se outros líderes de nível 4. Sendo que conseguir isso, exige uma dose de muito esforço e talento para elevar o patamar de seus liderados em suas escalas de liderança.

Bom, para nós, fica a reflexão sobre como nossos treinadores ainda podem ir além, nas suas capacidades de liderança, fazendo com que obtenham o diferencial competitivo que desejam ver de suas equipes, dentro de campo!

Até a próxima.

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