Formação de times campeões

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O sucesso no futebol pode ser conquistado e explicado de várias formas. Uma delas é a continuidade. Continuidade e sequência de ideias, conceitos e jogadores costuma funcionar bem – evidentemente, desde que haja qualidade no que é feito, já que sequência de más ideias e jogadores ruins não levará ninguém a conquistas.
O jogo de futebol é complexo, caótico e sistêmico. Algumas variáveis que interferem no resultado são muito subjetivas. Quando popularmente falamos que uma equipe ‘deu liga’, está ‘azeitada’ e ‘encaixou’, normalmente estamos nos referindo a complementaridade de qualidades dos membros do time. Um completa o outro, potencializando o que há de melhor e minimizando os elos fracos.
Me refiro aqui a relação ‘eu-companheiro’. Para contextualizar, em qualquer jogo coletivo existe as relações: ‘eu-bola’, ‘eu-companheiro’, ‘eu-bola-alvo’ dentre outras. A interação ‘eu-companheiro’, só chegará a excelência com tempo. Jogadores se comunicam de maneira não verbal o tempo todo. Como o companheiro gosta de receber um passe, no pé ou no espaço? Em uma jogada sem a bola, quem dá o bote e quem faz a cobertura, tudo isso no timing preciso? Isso só se faz em alta performance com treino e mais treino e com jogo e mais jogo.
Por isso, quando vejo o Corinthians perder dois de quatro jogadores da linha defensiva me preocupo. Ou quando o São Paulo no começo do ano vendeu uma baciada e contratou outra baciada de atletas também não prevejo troféus. Ou até o Santos que trocou todo o seu ataque com relação ao ano passado também fatalmente terá dificuldade.
Formar um elenco requer inteligência, conhecimento e tato. Entendo a necessidade dos clubes brasileiros venderem jogadores. Mas até essas vendas podem ser feitas com critério pensando no sucesso do time. Vender um jogador e contratar outro melhor tecnicamente não é garantia de sucesso.
 

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