Fracasso e o recomeço

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Fim do mundial de futebol e os atletas que participaram da competição e tiveram um desempenho muito abaixo do esperado, como os jogadores da seleção brasileira, passam pelo difícil momento do recomeço. O que fazer agora? Por onde recomeçar e continuar a carreira que os levaram as suas seleções?

Essas e outras questões ficam na mente dos atletas e muitas vezes a ausência das respostas fazem com que os atletas fiquem deprimidos e alguns ocasionalmente demorem demasiadamente para retomarem seus melhores desempenhos em seus clubes de origem.

O atleta devem relembrar que um desempenho ruim numa competição importante não representa a totalidade de sua carreira, pois se ele chegou a participar desta é porque seu desempenho até o exato momento anterior a ela era de altíssimo nível, o que justificou sua convocação para representar a seleção do seu país.

Cabe então falarmos brevemente sobre a nossa compreensão de carreira, seja ela esportiva ou não, e para isso Mariá Giuliese nos fornece uma abordagem sobre desenvolvimento de carreira.

“A construção de uma carreira se dá por meio de movimentos ondulatórios, de idas e vindas, e envolve períodos de luz e sombras. Nesse processo, ora ocorrem grandes mudanças e descobertas, ora paralisia e escuridão. Imaginar que desde o início da vida profissional é possível determinar como ela será, quais caminhos deverão ser percorridos e aonde se quer chegar é negar que, na realidade, tudo se modifica ao longo do tempo – as pessoas, as situações, as necessidades e os próprios sonhos. Portanto, a carreira precisa ser analisada de tempos em tempos, de modo a permitir a reavaliação da própria trajetória. A carreira se constrói enquanto caminhamos, e quanto melhor nos parecer o terreno, os guias que encontrarmos ao longo do percurso, nossa capacidade de aprender com as nossas experiências e nossa criatividade, melhor se tornará sua estruturação.” (Giuliese, 2011)

A partia desta reflexão precisamos compreender que numa carreira, como na vida, há espaço para erros, acertos, repetições por falta de entendimento e movimentos que têm começo, meio e fim, mas que não se encerram em si próprios; pelo contrário, originam novos e mais amplos movimentos de avanço e retrocesso.

Por este motivo, os atletas que se encontram num período de “escuridão” precisam aproveitar este momento para revisarem sua carreira e promoverem reflexões sobre os novos rumos, elaborar novas metas que os levarão para uma nova rota de sucesso, resgatando assim os seus melhores desempenhos profissionais ou até em alguns casos conseguindo superar esta referência de desempenho nesta nova etapa de sua carreira.

Para isso, uma boa sugestão para estes atletas é utilizar os serviços de um Coach e implementar o BSCP© (Balanced Score Card Pessoal) de Hubert Rampersad. O BCSPessoal identifica-se como uma nota pessoal com base na autoanálise. A mudança no processo de pensamento e no raciocínio, formadora da base, tem o sentido de preparar o atleta para a ação e para o envolvimento interno em seu trabalho, com resolução, paixão e energia.

Ao elaborar seu próprio BCSP, o atleta coloca um espelho a sua frente, e com base nas ideias adquiridas, torna-se mais proativo, seguro de si e aprenderá com maior rapidez, além de ganhar em inteligência. O BCSP é extremamente valioso nestes momentos pois ele aborda a missão e visão pessoal, os papéis-chave, os fatores críticos de sucesso, os objetivos, os indicadores de desempenho, as metas e iniciativas de melhoria.

Com este apoio o atleta conseguirá resgatar seu alto desempenho e superar as adversidades que um eventual fracasso possa trazer para sua carreira.

E você, o que acha?

Até a próxima! 

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