Novos estádios, velhos hábitos

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Assistimos no último final de semana o clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG na reabertura do belíssimo Mineirão, lotado, em uma arena concebida com todas as características exigidas pela Fifa. Até aqui, tudo ótimo.

Os problemas começaram a aparecer na operação do equipamento, que foram amplamente relatados e mostrados pelos meios de comunicação e que culminou com a punição ao consórcio gestor pelo poder público.

O breve relato e contextualização não deve ser novidade para o leitor. A reflexão sobre o ocorrido deve ser norteada para um ponto que temos debatido há algum tempo: como transformar a frequência do torcedor em um movimento mais contínuo, permanente, sem os altos e baixos dos resultados esportivos?

A resposta clara e lógica está aí: tratar bem o torcedor, nos mínimos detalhes. Portanto, se queremos que a taxa de ocupação nos novos estádios seja elevada precisamos fazer o simples, que qualquer manual de atendimento ao consumidor nos recomenda, como reduzir o tempo de espera para atendimento em quiosques e restaurantes (equipando o local para um número proporcional de pessoas), ter água no banheiro, ter um local amplo e de fácil locomoção interna e externa e assim por diante.

Se, após a correção da qualidade dos serviços nos estádios for feita, a adaptação de preços de mercado para os ingressos e a continuidade de investimento no espetáculo em si não tivermos resultados concretos sobre o aumento nas taxas de ocupação, é que poderemos recomeçar o debate sobre os horários dos jogos, a violência, o transporte público e por aí vai. Por enquanto, precisamos resolver nossos problemas internos…

Para interagir com o autor: geraldo@universidadedofutebol.com.br

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