O árbitro de vídeo e o marketing do futebol

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As polêmicas vão terminar. Os debates esvaziar-se-ão. O futebol não tolera intervenções da tecnologia. É contra as tradições e a essência do futebol. Vai atrasar o jogo todo. É muito subjetivo. Estas são apenas algumas das frases mencionadas por aqueles que são contra a implementação do árbitro de vídeo no futebol.

A modalidade está em um momento em que as questões comerciais que a envolve são enormes. Logo, a arbitragem passa a ser bastante questionada uma vez que compromete resultados e coloca em cheque justamente estes interesses em jogo. Estas questões e interesses referem-se a: (1) aos investimentos de um clube para um projeto competitivo e mesmo dos investimentos pessoais dos atletas em suas respectivas carreiras; (2) patrocinadores de torneios, clubes e atletas, que querem projetar suas marcas no universo do futebol; (3) empresas de comunicação (rádio e TV) porque quanto mais comuns os equívocos de arbitragem, maior o desinteresse pelo evento por parte dos torcedores e, por último (mas não menos importante), os próprios torcedores (4), uma vez que eles investem tempo e dinheiro no espetáculo esportivo, quer seja no estádio, quer seja fora dele, por exemplo em casa quando compra o pacote de jogos pela TV por assinatura.

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O vídeo a serviço da arbitragem do futebol. Foto: Divulgação

 

O árbitro de vídeo foi implementado para auxiliar nas decisões capitais de uma partida de futebol. Assim, torna o resultado do espetáculo esportivo mais justo e mantém um nível de imprevisibilidade, fator sine qua non para a atração e retenção de público. Logo, mais justiça nas decisões conferem respeito aos atletas em campo e aos torcedores, que – em princípio – não vão se sentir prejudicados. Claro, haverá uma parte da torcida que vai se sentir prejudicada. Entretanto, o vídeo confere ideia geral de peritagem em função das inúmeras tomadas e ângulos que o árbitro terá do lance em questão.

Com tudo isso, o árbitro de vídeo vem melhorar o futebol como produto. Diminuem-se consideravelmente as decisões dúbias, a falta de comunicação entre auxiliares e o juiz principal, e a reclamação de jogadores. Como consequência, o tempo de jogo torna-se maior. Menos confusões, menos desgostosos e desatentos os torcedores nos estádios ou à frente da TV. Em resumo, o árbitro de vídeo favorecerá os dois principais elementos relacionados ao esporte: o atleta e o torcedor. Esta é a essência do futebol.

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