O futebol levado a riso

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Quanto mais estudo e tento entender o futebol, enquanto fenômeno ou manifestação cultural, mais fascinado fico por ele.

Outro dia, na busca de novos olhares sobre esta modalidade esportiva, deparei com um pequeno livro do pedagogo, poeta, psicanalista e filósofo Rubem Alves, chamado “O futebol levado a riso”.

E, antes de iniciar sua leitura me perguntei: o que faria este respeitado pensador brasileiro, que costuma escrever sobre educação, poesia, filosofia entre outros assuntos, dedicar seu tempo a refletir sobre futebol.

E inspirado por aquele ditado que nos diz que “se alguém conhece o aquário, este alguém não é o peixe”, iniciei a leitura do livro. E posso dizer que as horas que me debrucei sobre os gostosos textos do professor não foram em vão.

Com sua inteligência incomum o mestre, que confessa não acompanhar muito de perto as notícias do futebol, envereda a falar sobre as relações desta paixão mundial com a geometria, a matemática, a religião, a saúde, a política, entre outros temas.

Com olhos de psicanalista que é, afirma que “o futebol não merece ser levado tão a sério. Ele deve ser levado a riso. Se levado muito a sério, o futebol provoca fanatismo, e o riso e a alegria se transformam em raiva e violência”.

Afirma ainda “ficar sonhando com a possibilidade de se transferir um pouco do entusiasmo do futebol para as coisas sérias da vida. A seriedade é a característica do demônio. Rindo, os demônios se vão. Rindo, nos tornamos irmãos…”.

Sábias palavras do professor.

Para interagir com o autor: medina@universidadedofutebol.com.br

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