O que podemos aprender com o Brasileirão 2005

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Terminou o campeonato brasileiro. Pelo menos dentro de campo. Fora dele, talvez, ainda tenhamos uma prorrogação que poderá durar algum tempinho. Com certeza, não muito, pois sabemos que as forças conservadoras que comandam o futebol vão continuar prevalecendo sobre as vozes dissonantes que insistem em cobrar mais transparência, mais lisura, mais ética e mais justiça para o nosso futebol e para nossa sociedade.

 

Mas independentemente das discussões sobre quem é o verdadeiro campeão brasileiro, ou se é a justiça desportiva ou a justiça comum que deve entrar em campo para solucionar as dúvidas sobre o campeonato, seria maravilhoso se aproveitássemos as experiências do Brasileirão 2005 para aperfeiçoarmos nossas instituições.

 

Se é verdade que o futebol imita a vida seria maravilhoso também se conseguíssemos melhorar, um tostãozinho que fosse, o perfil de nossos dirigentes esportivos, bem como de nossos magistrados que têm a incumbência de fazer justiça neste país.

 

Seria maravilhoso se os jogadores entendessem, um pouquinho mais, que eles são os verdadeiros artistas do espetáculo e que, juntos, podem ajudar a transformar este espetáculo também fora do campo, promovendo a noção de dignidade e cidadania.

 

Seria maravilhoso se a imprensa esportiva entendesse, um tiquinho a mais, o seu verdadeiro papel e contribuísse, sem segundas intenções, para a real evolução deste negócio-brinquedo chamado futebol.

 

Seria maravilhoso se os treinadores percebessem que, através de sua liderança, é possível estimular a busca do alto rendimento, com “fair play”, sem a necessidade de incentivar a violência.

 

Seria maravilhoso se os torcedores que amam, de fato, o futebol, fizessem valer os seus direitos e, com o apoio dos poderes competentes, colocassem os vândalos e bandidos nos seus devidos lugares, tornando os estádios um verdadeiro templo, familiar, saudável e palco para a pura prática do futebol-arte, marca registrada deste nosso futebol pentacampeão.

 

Seria maravilhoso e penso que seria possível. 

 

Mas por que será que não somos capazes de caminhar nesta direção?

Para interagir com o autor: medina@universidadedofutebol.com.br

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