Profissionalizaçáo total

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O detalhe é, a cada dia que passa, ponto fundamental dentro da estrutura de uma equipe de futebol. Atualmente, os mais diversos estudos são usados para auxiliar o atleta em sua performance e conduzir as equipes às vitórias.
 
A antiga estrutura de uma comissão técnica de um clube é coisa do passado. O grupo formado pelo técnico, o médico, o massagista e o preparador físico já não tem mais condição de ser usado na disputa de alto nível.
 
O clube não pode mais se dar ao luxo de brincar quando o assunto é trabalhar a performance do atleta. E o Brasil talvez seja, atualmente, o país que mais dá abertura para que o treinamento esportivo seja estudado ao máximo, elaborado nos mínimos detalhes.
 
Mas por que ainda não conseguimos levar esse pensamento para além das quatro linhas?
 
Se é certo hoje que a performance esportiva é tudo, ainda não ficou tão claro dentro da estrutura de um clube que a performance financeira pode potencializar todo o restante. Geralmente temos, na presidência dos clubes, empresários bem-sucedidos, que trabalham em grandes empresas ou na sua própria companhia. Mas que ainda acham que o clube é um espaço de lazer.
 
Em alguns clubes brasileiros existe uma consciência de que é fundamental se ter uma excelente estrutura de treinamento, recuperação e formação de atletas. O conceito é básico. Quanto mais eu invisto no meu jogador, mais rendimento ele pode ter. Mas, ao mesmo tempo, na área gerencial tal pensamento não faz parte do cotidiano do clube. E aí a questão que se coloca é simples: será que investir na gestão não traz resultados?
 
Hoje, cartolas e profissionais do esporte se vangloriam de que a medicina esportiva brasileira é a mais avançada do mundo. Mas não conseguem enxergar além disso. O resultado é que, salvo raras exceções, o Brasil continua a achar que investir na profissionalização plena do clube não é fundamental.
 
Enquanto isso o país continua a ser exportador de pé-de-obra. Quando passar a exigir excelência na gestão, a coisa pode mudar. Mas antes disso temos de mudar a cabeça.

Para interagir com o autor: erich@universidadedofutebol.com.br

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