Torcidas

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O tema “torcidas organizadas”, quase que invariavelmente associado a violência, voltou à tona nas primeiras semanas de 2015 por força de uma série de casos recorrentes, que se repetem ano após ano há algum tempo e se intensificam justamente neste período, quando diversos clássicos regionais são disputados em um curto período de tempo.

O assunto é de extrema importância para o ambiente de negócios que se debate também há algum tempo no futebol brasileiro. A violência associada ao futebol afasta, por um lado, diversos torcedores, como muitas pesquisas tem apontado e se materializa pelos números pífios de ocupação e média de público nos estádios. Mas, por outro lado, as torcidas organizadas, quando bem estruturadas ao sabor de um projeto mais amplo, poderiam ser um eixo condutor para uma maior atratividade do jogo, contribuindo para o apreço e deleite sobre o jogo.

A questão é de uma complexidade enorme e me assusta bastante as soluções que se aplicam na prática. Mais das vezes, como é comum em nossa cultura, são proposições paliativas, que atendem unicamente um determinado momento, sem um olhar para o futuro. E, em quase todas elas, como já abordei inúmeras vezes aqui neste espaço, os clubes e as entidades de administração se mostram omissas a alguns processos decisórios.

Por sua vez, ações como a do próximo clássico GreNal, com setor específico para torcida mista (http://globoesporte.globo.com/rs/noticia/2015/02/dupla-gre-nal-confirma-setor-de-torcida-mista-no-beira-rio.html), são um alento e uma esperança por um futuro muito mais positivo neste âmbito. E mesmo que ocorra uma eventual falha, a atitude não pode e não deve ser rejeitada ou subjugada. Precisa sim ser dada uma margem para aprendizagem e evolução do processo.

Reforço a necessidade de se debater mais amplamente o assunto e de trabalhar a questão de uma maneira muito mais holística. Se um projeto consistente for bem aplicado neste âmbito no futebol brasileiro teremos grandes chances de transformarmos significativamente a experiência de se assistir futebol… no mundo! 

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