Volte sempre!

Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade
Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade

Há 30 anos, o líder da Democracia Corinthiana (que também deu certo pelo timaço que era) prometeu ficar no Brasil se as Diretas para presidente passassem no Congresso. Não passaram. Sócrates foi jogar na Fiorentina. Também por conta do endurecimento do regime no Parque São Jorge.

Agora, atritado com o clube que não quis conversar sobre uma saída para a Itália em janeiro, e desgastado pela liderança do Bom Senso e por algumas medidas que não ornaram no Corinthians, Paulo André (campeão da Libertadores e do mundo) vai para a China. Mas mantém a mente aberta como o diálogo para seguir ajudando na luta por um calendário melhor, pelas contas justas nos salários e nos clubes, pelos direitos de uma classe que não sabe a força que tem. Apenas a forca que garroteia e silencia.

De longe, Paulo André pode ser ainda mais importante, sem bater de frente com quem manda na CBF. Mas dialogando com gente poderosa que quer mudar o futebol. Como tanta gente boa e de bem sabe que é preciso.

Ele não foi o melhor zagueiro do Corinthians. Mas poucos defenderam tão bem o futebol quanto ele. Volte sempre!


*Texto publicado originalmente no blog do Mauro Beting, no portal Lancenet.

 

Leia mais:
Paulo André, jogador do Corinthians (parte I)
Paulo André, jogador do Corinthians (parte II)
Dossiê do Futebol Brasileiro

Autor

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Share on pinterest

Deixe o seu comentário

Deixe uma resposta

Mais conteúdo valioso