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Olá, amigos!

Nesta semana, a palavra é para o grupo de amigos leitores que defendem os portões abertos do futebol para a tecnologia e seu uso na arbitragem.

O grupo de e-mails de pessoas que defendem o uso da tecnologia é numerosamente maior que os demais, o que nos mostra certa convergência daqueles que discutem futebol, respeitando, com certeza, a colocação dos outros colegas que se manifestaram contrários totalmente ou parcialmente.

Mas isso não nos apresenta valor, uma vez que não foi a importância estatística e quantitativa de respostas que pretendíamos com esse debate, e sim a discussão sob os mais diversos pontos de vistas com base para reflexões mais aprofundadas e de alto nível, contando com a colaboração de opiniões aprofundadas sejam elas com o juízo de valor que tiverem.

Apenas mencionei o volume de informações com intuito de me desculpar antecipadamente por um eventual deslize e esquecimento de algum dos nomes de nossos amigos colaboradores.
 

Os portões abertos

É quase que unânime a opinião de que os benefícios da tecnologia na arbitragem surgem como instrumento de credibilidade que vem a somar com os árbitros, e não substituí-los. Argumentos que defendem a tomada de decisão do árbitro, apenas contando agora com instrumentos mais eficazes.

Em tópicos:

O uso da tecnologia oferece mais transparência e decisões objetivas da regras, minimizando o erro humano (Luis Sérgio, Carlos Batista, Ferreira Santos, Mario Furns, Fabio Lins, Romeu R., Lucas Proença, Ana Maria Siqueira, Xandinho);

A precisão da tecnologia permite que os questionamentos e intimidações de atletas percam sentido, indo de acordo com o tão chamado Fair Play que a Fifa prega, uma vez que jogadores e técnicos não teriam como intimidar psicologicamente um aparato tecnológico para errar ou acertar na chamada lei da compensação (Ana Maria Siqueira, Peterson Figueiredo, Jonas Mariano);

A tecnologia pode contribuir com o tempo de bola em jogo, diminuindo o tempo perdido com lances polêmicos (Carlos Batista, Jonas Mariano, Mario Furns, Fabio Lins, Romeu R., Peterson Figueiredo, Lucas Proença, Ana Maria Siqueira, Xandinho, Zé Luis, Fabio Guedes)

Tornaria o jogo mais centrado em estratégias, planejamento e, sobretudo, na ação do talento individual como fatores de decisão de resultados (Ana Maria Siqueira, Jonas Mariano, Luis Sérgio);

Assim como a adoção do cartão para facilitar a comunicação, a adoção do spray em alguns lugares para manutenção da distancia regulamentar da barreira, e da mais recente comunicação via rádio pelos árbitros, a adoção de outros recursos viriam como instrumentos auxiliares aos árbitros para tomadas de decisão (Fabio Guedes, Lucas Proença, Isabel Martinelli, Carlos Batista, Fabio Lins, Ferreira Santos, Xandinho);

Sobre os altos custos de implementação de maneira universal, alguns defendem que é um preço que tem de se pagar, e outros que isso seria absorvido naturalmente com o tempo e barateado cada vez mais quando adotado em escalas maiores.

Agradeço a participação de todos ao longo dessas semanas. Na próxima, montaremos um painel com as três linhas de argumentos e teceremos algumas considerações.

Fico com a certeza de que essa troca de experiência e opiniões é muito rica e “sem sombra de dúvidas” modificou um pouco de cada uma de nossas ideias, entendendo um ponto de vista aqui, discordando de outro acolá, mas sempre em busca de um aprofundamento consistente.

Abraços e até a próxima terça!

Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br

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