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Felipão está de volta. Em menos de meio ano à frente do Palmeiras, o treinador conseguiu reviver um ambiente tenebroso que circundou boa parte dos clubes que dirigiu. A cena dos jornalistas com narizes de palhaço em frente ao treinador após o jogo contra o Goiás revela muito mais do que uma mágoa entre Scolari e a imprensa.

Durante o tempo em que foi treinador do Grêmio e do Palmeiras, principalmente, Felipão colecionou inimigos e polêmicas na mesma velocidade com que ganhava títulos. Enquanto o time ia bem dentro de campo, desafetos na imprensa eram construídos. Muitas vezes essas rusgas faziam parte de estratégias do treinador de blindar seus atletas e centrar em si o fogo do batalhão de jornalistas ávidos por polêmicas.

Agora, o treinador tenta reconstruir esse ambiente. Prejudicado por um time apenas mediano dentro de campo e por uma hostilidade maior dos jornalistas, provavelmente cansados dos limites cada vez maiores que lhes são impostos no dia-a-dia, o fato é que essa queda de braço começa a ser prejudicial.

Com a bagagem de campeão mundial pelo Brasil, semifinalista de Copa por Portugal e campeoníssimo em torneios na América do Sul, Felipão precisa agora voltar a buscar uma harmonia com os jornalistas que diariamente cobrem a rotina do Palmeiras. Não bastam mais os títulos que o consagraram no passado. É preciso ir além, contornar a situação, deixar de lado as armas e pensar na calmaria.

O mundo mudou bastante desde que Felipão deixou o Brasil, há quase dez anos. Hoje, a imprensa é muito mais corporativista do que era antes. Ainda mais quando, dentro do clube, apenas Felipão pode dar entrevistas. Agora, o golpe pode ser muito maior do que apenas os narizes de palhaço.

 

 

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