Você sabia que um dos melhores jogadores do mundo – seguramente vai ser o melhor em breve – ainda ganha “mesada” do pai?
Sim, Neymar, o brilhante “Menino da Vila”, recebe R$ 10.000 todo mês, das mãos do seu pai.
Ok. R$ 10.000 é muita coisa.
OK, mas é muito menos do que os contratos assinados pelo jogador, com o Santos e com os patrocinadores, lhe asseguram.
Ok, mas isso não interessa aqui.
O que interessa é a educação financeira que o pai do prodígio lhe transmite, independentemente de múltiplos assessores que rodeiam o craque nas mais distintas áreas.
Com 13 anos, Neymar recebia do Santos um salário de R$ 30.000.
O pai, então, decidiu se dedicar integralmente ao filho nessa educação e gestão da carreira.
E tinha muita experiência, porque, em suas próprias palavras, “sabia muito o que fazer para uma carreira não dar certo”, uma vez que havia sido jogador medíocre e perambulado por vários clubes pequenos profissionalmente.
À experiência, somou-se a autoridade paterna, vinculando o aumento da “mesada” às metas atingidas.
O pai deixou o filho comprar o primeiro carro, com 18 anos… financiado em 48 vezes, em parcelas pagas que cabiam no bolso.
Queria um carro melhor e mais caro.
O pai disse que se fosse artilheiro do Sul-Americano sub-20 e fizesse gols na final, teria.
O filho conseguiu. O pai cumpriu o trato.
Neymar não foge muito do estereótipo dos craques do futebol brasileiro, ao nascer em berço humilde.
A diferença está no fato de que esse berço humilde sempre teve pai e mãe muito presentes na vida do filho.
Essa é a forja dos ídolos que se perpetuam.
E falando em educação financeira, dada a exuberância irracional do consumo no Brasil, pouca gente deve ter tido, em casa.
Até nas melhores famílias.
Taí uma oportunidade de negócio pro pai do Neymar.
Para interagir com o autor: barp@universidadedofutebol.com.br