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Depois de 23 anos no comando da CBF, Ricardo Teixeira deixou o cargo após uma série de denúncias.

Ao longo de sua gestão o futebol brasileiro passou por altos e baixos.

Pelo lado positivo, fomos duas vezes campeões do mundo e conseguimos o direito de sediar a Copa em 2014.

Já pelo lado negativo, tivemos várias denúncias de corrupção em nossa entidade maior, alguns “fiascos” em Mundiais e atualmente nossa capacidade em sediar um evento deste porte é colocada à prova constantemente.

Com a saída de Teixeira, quem assumiu seu posto foi José Maria Marin.

O novo mandatário, em uma de suas primeiras entrevistas, afirmou que nada vai mudar e que o trabalho vai continuar sendo feito da mesma maneira…

Será que o “continuísmo” vai “continuar”?

Só o tempo nos dirá!

Mas o que a saída de Teixeira muda em nossa prática?

Bom, estamos em um momento de mudança paradigmática de nosso futebol (Ponto).

A troca de gestão pode ser um “potencializador” e “acelerador” de mudanças, se vier para isso, é claro.

Em um passado recente, houve uma mudança na gestão em um clube bem conhecido por todos nós: o Barcelona.

O clube não vivia o melhor de seus dias, dentro e fora do campo. Não havia grandes preocupações com o processo, nem com o planejamento. O clube não tinha uma política de contratações e gastava muito dinheiro a esmo.

Todo esse cenário foi visto por uma nova comissão gestora, comandada por Ferran Soriano, como uma grande oportunidade para mudança e evolução do clube.

Foi montada uma diretoria com histórico de sucesso em diversas áreas empresariais aliada a contratações de profissionais capacitados para as questões de campo.

A gestão passou a ser profissional, e as contratações eram regulamentadas por documentos que traziam o perfil que o clube esperava.

Por trás de tudo isso, o processo e o jogo da equipe estavam sendo desenvolvidos!

A revolução silenciosa já estava em curso desde a época de Cruyff, mas o novo ambiente criado dentro do clube propiciou uma evolução sistemática em todos os aspectos que culminou hoje em uma filosofia de jogo admirada pelo mundo todo.

Complexidade…

Será que não estamos em um momento para que isso ocorra? Será que essa não é uma grande oportunidade para voltarmos a ser aquele Brasil em que o próprio Guardiola disse que se espelhava?

Não tenho essas respostas…

Mas o fato é que a mudança de gestão pode contribuir, e muito, para a mudança de paradigmas e de nossa prática.

Se tivermos gestores que entendam de complexidade e nos respaldem, gastaremos menos energia com paradigmas antigos e passaremos a nos focar naquilo que pode ser feito para o desenvolvimento integral dos atletas.

Viva a mudança!

Até a próxima!

Para interagir com o colunista: bruno@universidadedofutebol.com.br
 

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