“O que não se conhece não se pode controlar. O que não se controla não se pode medir. O que não se mede não se pode gerir e o que não se gere não se pode melhorar”. A célebre frase de James Harrington serve como referência para uma série de argumentações sobre planejamento, visão de futuro e gestão do conhecimento, tanto na área acadêmica quanto na prática.
Administrar algo que não conhecemos é inócuo. Daí convivermos constantemente, no meio do futebol, com argumentações vazias, de pessoas que não sabem explicar o fenômeno ao qual convivem.
Por isso batemos tanto na tecla da profissionalização, que não é simplesmente colocar uma pessoa full-time em determinada função dentro de um clube, federação ou confederação. A ideia é bem mais ampla.
É por tal motivo que muitos dirigentes não sabem a qualificação e o perfil de comportamento de um treinador que melhor se adapte às características do clube. Ou de um atleta, que por vezes apresenta um perfil diferente daquele esperado pelos torcedores.
Trata-se do eterno tentativa-erro de quem não sabe decifrar o porquê dos acertos e tampouco dos erros para não serem repetidos. Portanto, quando falamos em novos rumos para o desenvolvimento do esporte no Brasil, tudo está intrinsecamente ligado ao conhecimento e ao entendimento daquilo que estamos administrando e trabalhando.
Para interagir com o autor: geraldo@universidadedofutebol.com.br