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A notícia que dá conta que o América de Natal começa a vender cadeiras para o seu novo estádio chama atenção pela eterna discussão sobre a existência, manutenção e sustentabilidade de grandes equipamentos esportivos nas cidades brasileiras.

Como todos sabem, Natal é uma das sedes da Copa, com a Arena das Dunas. E junto com Cuiabá, Brasília e Manaus, é uma das escolhas de sede da Copa mais criticada por dizerem que não há futebol consistente na capital potiguar. ABC e o próprio América são as principais equipes da cidade.

O registro do fato aponta para problemas que virão a prazo. Primeiro, que não se faz estádio de futebol sem futebol – e pós-Copa 2014 o futuro do estádio das Dunas tende a ser sombrio, pelo cenário que tem se desenhado.

Segundo, que ainda impera o amadorismo dos clubes em negociações com seus respectivos rivais – muitos dirigentes acreditam que a rivalidade deve ser mantida 24 horas por dia, ao invés de procurar fazer bons negócios em conjunto para poderem crescer juntos.

Por fim, o investimento do poder público, que poderá ser infrutífero nesses casos.

Apesar do caso em voga (Arena das Dunas) ter gestão-operação da Amsterdam Arena, com amplo know-how sobre gestão de estádios, é difícil imaginar sua sustentabilidade sem futebol.

Enfim, este é o registro de mais um caso da falta de alinhamento entre poder público, empresa parceira do estádio e negociação com os clubes. Este pilar é fundamental para que o equipamento seja efetivamente rentável ao longo de sua operação.

Para interagir com o autor: geraldo@universidadedofutebol.com.br
 

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