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Há 7 anos quando o Brasil (pediu) e conquistou o direito de organizar a Copa do Mundo de Futebol, o povo comemorou e o coração do brasileiro se encheu de ufanismo.

Eu nunca imaginaria que há menos de 50 dias para o Mundial, o pessimismo e o anticlímax nos roubassem o orgulho e o ufanismo.

Pululam movimentos e manifestações sob o slogan “não vai ter Copa”.

Esses movimentos estão sete anos atrasados, eis que eventuais manifestações contrárias deveriam ter sido realizadas quando o país se candidatou e não agora.

Naquele momento todos os movimentos sociais estavam animados com a ascensão ao Poder de um metalúrgico e estimulados pelo crescimento econômico-social quedaram inertes.

Agora, sete anos depois, criticam a Fifa como culpada pelo Brasil ser sede, pelos atrasos, pelos gastos, enfim, por tudo…

Se é que há um culpado, este culpado é o Governo Lula que teve índices recordes de aprovação e reelegeu sua, até então desconhecida, candidata.

Que precisamos de hospitais, escolas, segurança e infraestrutura não é novidade. Aliás, já era conhecido em 2007, mas, naquele momento, sobraram aplausos.

O Brasil que pediu à Fifa para organizar o Mundial, não houve imposição e as exigências legitimadas na Lei Geral da Copa foram aceitas pelo país ao candidatar-se, repita-se, por opção, no livre exercício do seu Poder Soberano de escolha.

Sob o ponto de vista jurídico, nos termos do artigo 6º da Constituição da República, o lazer é tão direito social quanto educação, moradia, saúde ou segurança.

Agora, deixemos de falar da metade vazia do copo e passemos à parte cheia.

A Copa do Mundo desencadeou a implementação da infraestrutura aeroportuária e de mobilidade urbana. As doze cidades que receberão os jogos tornaram-se um verdadeiro canteiro de obras.

O Brasil passou a ser notícia no mundo em virtude de seu potencial turístico. O “The New York Times”, por exemplo, tem veiculado matérias com atividades em 36 horas nas cidades-sede. Uma publicidade turística sem precedentes.

Temos um enorme potencial turístico adormecido, especialmente, se levarmos em consideração que a cidade de Cancún, no México, sozinha, recebe mais turistas que todo o Nordeste brasileiro.

O Mundial aumentou em 88% o turismo na Alemanha e, na África do Sul, 94% dos turistas mudaram sua concepção do país e recomendaria a visita.

Ademais, a Copa do Mundo injetou R$ 7 bilhões na economia alemã e R$ 22,3 bilhões na África do Sul, sendo que, no país africano o evento significou o acréscimo de 1% em seu PIB.

Ou seja, o Mundial pode devolver os investimentos realizados, basta que o Poder Público faça uma boa gestão dos seus resultados.

E para isso, mais importante do que criticar o evento, o cidadão brasileiro deverá dispor da maior ferramenta democrática, o voto, em outubro.

Movimentos contrários à Copa do Mundo neste momento não terão qualquer efeito prático, eis que o Mundial irá acontecer com ou sem eles.

O nosso papel agora é criar uma onde verde-amarela positiva, pintar o rosto, a rua, a casa, encher o peito e o coração de orgulho porque organizaremos o maior evento esportivo do Mundo.

A cada dia a expectativa aumenta e o coração bate mais forte e com todos os problemas existentes, temos que realizar um evento magnífico.

Não há mais tempo para volta, a palavra está empenhada e os investimentos foram feitos. Agora, batalhemos para colher os frutos.

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