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Final de ano! Momento em que as atenções se voltam para as comemorações natalinas. Os clubes e atletas planejam o próximo ano, que será desportivamente especial com a realização dos jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Época de avaliar os erros e acertos e de reflexão.
O esporte tem o poder de fazer do mundo um lugar melhor.
Em 1969, o Santos de Pelé parou a guerra de Biafra, na Nigéria, que já durava dois anos na época e trouxe um alento ao povo nigeriano.
No jogo, que ficou menos importante, o Santos venceu a Seleção do Meio Oeste por 2 a 1, com gols de Edu e Toninho Guerreiro.
Em junho de 1995, a África do Sul conquistou seu primeiro título da Copa do Mundo de Rúgbi, mas aquele momento se tornou um marco na luta contra a segregação naquele país.
A partida decisiva contra a seleção da Nova Zelândia uniu a nação que esteve oficialmente dividida pelo apartheid (regime de segregação em vigência de 1948 a 1994).
O rúgbi, esporte das elites colonizadoras, era rejeitado pela maioria negra, mas foi usado como elo para conectar negros e brancos.
A Copa do Mundo de 2006 devolveu ao povo alemão a alegria de gritar o nome de seu país.
Protagonista nas duas grandes guerras do século XX, a Alemanha teve seu território e sua população divididos e buscavam desde 1989, quando o muro de Berlim caiu, mostrar ao mundo a alegria e a simpatia do seu povo graças à atmosfera do futebol.
Há uma série de outros exemplos de que o esporte tem o poder de semear o bem, unir povos, combater a violência, enfim, de fazer desse mundo um lugar melhor.
Por essa razão, a tabelinha entre poder público, entidades desportivas, torcedores e direito desportivo é tão importante e deve ser incluída no planejamento para 2016.

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