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Quando um atleta se lesiona e esta lesão o retira por um longo tempo das competições, a mente dele reage e nesse cenário podemos utilizar recursos que farão a mente até contribuir positivamente para uma recuperação mais efetiva.

Mas como isso realmente pode acontecer na vida prática do atleta e essa alternativa ser algo mais comum entre os jogadores profissionais?

Na verdade, o que acontece ao se lesionar é que o atleta apresenta uma série de reações emocionais negativas, tais como: raiva, ansiedade, medo, depressão, incerteza sobre o futuro no esporte, mudanças nos hábitos alimentares, mudanças no sono, obsessão pelo retorno, negação da lesão, tentativas de esconder a lesão, alterações de humor, etc.

As mudanças na vida cotidiana do atleta lesionado são drásticas e têm vários aspectos: desportivo, físico e psicossocial.

Segundo Napa (1998), as principais mudanças são:

  1. Bem-estar físico
    1. Lesão física;
    2. Dor da lesão;
    3. Tratamento e reabilitação da lesão;
    4. Restrições físicas permanentes.
  1. Bem-estar emocional
    1. Trauma psicológico;
    2. Depressão;
    3. Ansiedade;
    4. Sentimento de perda;
    5. Ameaça ao desempenho futuro.
  1. Bem-estar social
    1. Perda de importante papel social;
    2. Separação da família, amigos e companheiros de time;
    3. Novos relacionamentos com o departamento médico;
    4. Necessidade de depender dos outros.
  1. Autoconceito
    1. Sensação de perda de controle;
    2. Alteração de autoimagem;
    3. Ameaça a metas futuras e valores;
    4. Ameaça de perda da posição na equipe.

Na prática, vale lembrar que com a intenção de potencializar e facilitar o processo de reabilitação, podem-se utilizar as várias técnicas existentes, e dentre elas podemos citar o estabelecimento de metas, auto conversação, o relaxamento e a visualização. Assim, particularmente acredito que o atleta lesionado pode e deve contar com todo esse apoio, para uma bem-sucedida recuperação.

Até a próxima!

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