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A grande quantidade de eventos relacionados ao futebol em um fim de semana destes não chega a ser surpreendente. Entretanto, ao parar para contar quantos foram e sobre o que trataram, dá-se conta de que o “marketing” relacionado ao futebol permite inúmeras possibilidades de produtos. Por “marketing” entende-se como sendo aquilo que será colocado no mercado e que gera uma relação de troca. Geralmente bens e serviços oferecidos, por retorno financeiro e conhecimento.

Os produtos são os mais diversos: desde jogos até seminários; de inaugurações de estátuas a sessões de autógrafos; de eventos acadêmicos a espetáculos de humor relacionados ao futebol, com passagem por um encontro de colecionadores de camisas e de trocas de figurinhas. São vários, certamente. Percebe-se dentro da indústria do futebol a existência de públicos-alvo determinados, uns grandes e outros pequenos. Aquele do torcedor mais fanático que vai em todos os jogos e só quer saber do jogo, outro do mais comedido e que consome tudo relacionado ao clube (ou tudo relacionado ao futebol de diversos países e ligas); aquele que só lhe interessa o futebol do exterior; outro que é colecionador; um mais “estudioso” que prefere as discussões relacionadas a pesquisas e eventos para desvendar os segredos do esporte, quer seja no treinamento, no rendimento, na participação, no Direito ou na Gestão. Já alguns outros são apaixonados pelo futebol e a pela cultura gerada em torno dele.

A especialização das funções, a quantidade de informação disponível, a busca por mais conhecimento e uma gradual abertura da indústria do futebol são fatores que permitem esta variedade de temas relacionados à bola. Outrora fechado (ainda é, mas antes era muito mais), aos poucos trabalhar com o futebol não tem sido restrito. Fazer futebol de rendimento é caro e a busca por mais consumidores, diária. Gradativamente se adquire uma cultura de mercado e mais pessoas passam a se envolver com ele de maneira profissional, uma vez que esta busca por consumidores passa por todos os públicos-alvo e nichos de mercado acima citados. São exemplos os “e-sports”, os museus temáticos, grupos de estudo e eventos acadêmicos.

O “Museu do Futebol”, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. |Foto: Museu do Futebol

 

O futebol existe para todos os gostos e é preciso comunicar-se com todos eles. A comunicação com um viés estratégico é capaz de agregar valor a uma marca e conferir credibilidade a um produto, assunto que já foi aqui tratado por diversas vezes. Às vésperas de uma Copa do Mundo, os eventos e iniciativas relacionadas ao esporte acontecem com uma frequência ainda maior e são certeza de sucesso: além do bom público, a comunicação por eles realizada antes, durante e depois permite com que mais pessoas estejam envolvidas. Ao mesmo tempo que o futebol não está restrito às quatro linhas, é a partir delas que todo um universo de possibilidades é construído. E é infinito.

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