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https://vimeo.com/277646322

Confira a análise dos gols da partida (o vídeo acima contém imagens da emissora Mediaset e FIFA)

 
O último jogo da seleção brasileira na fase de grupos seguiu a tendência dos anteriores: defensivamente sofreu poucos sustos, neutralizando os pontos fortes do adversário e ofensivamente criou várias chances de gol (seja em ataque organizado, contra ataque e bola parada), frente à uma seleção que precisava vencer para ir às oitavas de final.
Não foi um jogo de domínio avassalador como contra a Costa Rica, de ataque contra defesa. No primeiro tempo houve uma leve vantagem na posse de bola a favor do Brasil (58%) e mais chances reais de gol para os brasileiros. No segundo tempo, a seleção sérvia cresceu e principalmente com jogadas de fundo e cruzamentos, encurralou o Brasil por cerca de 10 minutos, fazendo Alisson trabalhar pela primeira vez na Copa do Mundo.
A substituição de Tite, colocando Fernandinho no lugar de Paulinho aliado ao 2º gol de Thiago Silva, fez com que o panorama do jogo mudasse completamente, com a Sérvia perdendo força e capacidade para agredir um Brasil melhor postado e mais intenso defensivamente. Assim, após o 2º gol, o Brasil dominou completamente o adversário, não sofreu riscos e poderia ter marcado o terceiro gol.
Atacando as costas da Sérvia:
 

A seleção sérvia marcou posicionada no sistema 4-4-1-1, dando a Ljajic a tarefa de fechar as linhas de passe pelo meio (mantendo posicionamento por trás do centroavante) e, quando necessário, se somar ao Mitrovićpara fazer uma pressão mais adiantada num 4-4-2.
Embora tenha adiantado sua marcação para apertar a saída de bola do Brasil nos tiros de meta, o padrão de marcação foi um bloco médio, pressionando a seleção a partir de sua intermediária, com boa compactação, protegendo seu espaço entre-linhas, mas deixando espaços nas costas da defesa, artigo de luxo nesta Copa do Mundo para as grandes seleções.
Os espaços que deixava nas costas de sua linha defensiva passaram a ser um problema, especialmente quando os meias e atacantes não conseguiam exercer uma boa pressão no homem da bola e a linha de trás permanecia alta.
Diante deste cenário, o Brasil passou a lançar a bola neste espaço, com os atacantes movimentando, “fazendo o facão” e pedindo a bola no ponto futuro.
O primeiro gol do jogo aconteceu desta forma, mas poderia ter surgido em três ocasiões similares: duas com Paulinho e uma com Gabriel Jesus, conforme mostra o vídeo abaixo.

Para ler a análise na íntegra, clique aqui.

 

 
 

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