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Estou buscando entender cada vez mais o porque dos resultados no futebol. Tem uma explicação para tudo: para a vitória e para a derrota.
Já passei pelos estudos da teoria sistêmica, da teoria do caos, e todas levam ao cerne do nosso amor por essa modalidade: a imprevisibilidade. Ficamos atentos aos noventa minutos de uma partida de futebol porque não sabemos o que de fato vai acontecer.
Por outro lado, também tenho estudado muito análise de desempenho, que busca justamente, a grosso modo, entender padrões de comportamentos individuais e coletivos que sejam determinantes para o triunfo de uma equipe sobre o seu oponente. Também fui buscar conhecer a mente humana, através da PNL (Programação Neurolinguística) e do Coaching, já que o jogo é técnico, tático, físico e é também emocional. Antes do chute, por exemplo, está o jogador que chuta; um passe é uma ação que envolve dois jogadores: o que executa a ação e o que a recebe. A relação e a comunicação entre esses dois elementos se bem trabalhadas podem potencializa-los.
Batendo tudo isso no liquidificador o suco que temos é frustrante para alguns e excitante para outros: não há fórmula para o sucesso no futebol. Não há nem certo e nem errado. Até o que é bonito e o que é feio vai ser relativo e vai depender do ponto de vista.
E a situação do Campeonato Brasileiro atual apenas corrobora tudo isso. Vamos pontuar algumas situações: se o treino serve, ou deveria servir para melhorar um time, como explicar o São Paulo tendo cinco semanas cheias de trabalho piorando, enquanto Felipão no Palmeiras sem nenhuma semana e sem dois jogos, está evoluindo? E Jair Ventura mudando pouquíssima coisa prática na equipe do Corinthians ter eliminado o rico Flamengo, do agora demitido Maurício Barbieri da Copa do Brasil?  Ou então a segurança espantosa que o Santos passou a ter após a presença do técnico Cuca no banco de reservas?
É claro que há mais pormenores nos exemplos que citei, mas o foco desse texto é mostrar que há muita coisa envolvida e que faz a diferença para uma bola entrar no gol ou bater na trave. É confiança, coragem, relações interpessoais, gestão de grupo, qualidade do treino, sistema de jogo que potencialize os atletas, comunicação flexível de função e tarefa para cada um e muitas outras coisas subjetivas. Tudo isso junto, ao mesmo tempo.
Quanto mais estudo futebol mais percebo que tenho que continuar estudando.

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