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Crédito imagem – Lucas Uebel/Grêmio

Chega ao fim uma primeira parte do calendário do futebol brasileiro. O término não só dos estaduais, como também da fase de grupos da Libertadores e da Sulamericana, nos dá um claro panorama do que teremos nos meses mais importantes da temporada, com o início do Brasileirão e das fases mais agudas da Copa do Brasil e das competições internacionais.

E mais do que resultados vale sempre analisarmos desempenho e contexto. As trocas constantes de comissão técnica são inerentes à nossa cultura. E se não vale ficarmos sempre batendo na já surrada tecla do ‘pouco tempo de trabalho’ vamos fugir também do ‘Estadual é obrigação’, mas ‘perde para você ver…’.

O conjunto mais forte do Brasil hoje é o do Palmeiras. Vou além: o mais forte da América do Sul. E usei o termo conjunto propositalmente. Não é o melhor time que vence. Não basta ter os melhores jogadores. É preciso o melhor conjunto dentro e fora de campo. A diretoria menos suscetível a jogar tudo pro alto em um período de instabilidade. O clube mais sólido nos seus mais variados departamentos para entregar a melhor condição para quem entra em campo. E nisso o Palmeiras está à frente do Flamengo, por exemplo, que para mim é a segunda força. Ou a pressão que o técnico Rogério Ceni sofre após cada mínimo revés não revela um cenário de instabilidade?! E por mais que jogador por jogador o Flamengo seja o mais forte. Entretanto insisto: não basta ter os melhores jogadores para vencer.

Em um segundo escalão projeto três trabalhos muito promissores: o de Tiago Nunes no Grêmio, o de Cuca no Atlético-MG e o de Hernan Crespo no São Paulo. Tiago tem uma incrível chance de apagar a impressão ruim deixada no Corinthians e fazer do atual Grêmio ainda melhor do que o Athlético-PR de 2019. O reforço pontual de Douglas Costa pode potencializar outros jogadores do elenco gremista. No Galo, Cuca não é um gênio tático, mas consegue mobilizar as forças internas rumo a objetivos. E por mais que as ideias coletivas sejam diferentes, há uma boa herança deixada por Jorge Sampaoli. O mesmo se aplica ao que Crespo recebeu de Fernando Diniz no São Paulo: se o técnico argentino conseguir imprimir um caráter vencedor a esse elenco, a sorte são-paulina pode mudar.

Corroborando que vou além do resultado nessas projeções, escrevo esse texto no início da noite de sábado, 22 de maio; sei que o Atlético foi campeão mineiro, mas não sei ainda os resultados dos campeonatos Carioca, Paulista e Gaúcho. E por mais que eu tenha muito claro que se trata de uma modalidade esportiva, em que o resultado sustenta tudo, não mudaria uma só vírgula em função do que aconteça nessas finais.

Os textos de nossos conteudistas parceiros não refletem, necessariamente, as opiniões da Universidade do Futebol

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