O que aprendi com as Olimpíadas

Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade
Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade

Crédito imagem – COI/Site oficial

O futebol é o tema central desse espaço, mas ele está sob um guarda chuva maior que é o esporte e tudo que envolve competição. E por mais que cada modalidade tenha suas particularidades é possível tirarmos ideias que são genéricas. Principalmente as relacionadas ao campo mental. 

Temos o jogo travado no campo, na quadra, na pista, na piscina e etc. E temos também o jogo da mente. E as Olimpíadas do Japão nos trazem grandes reflexões sobre para onde está caminhando o atleta de alta performance nesse mundo pandêmico e que se transforma em uma velocidade jamais vista. 

O ponto que mais me chamou a atenção – e aqui falarei de conceitos e não de pessoas – foi ainda a simplicidade. Ganhadores de medalhas olímpicas negando qualquer tipo de pressão que a magnitude desse evento naturalmente carrega afirmando que fizeram apenas o que estão habituados. Provas individuais afloram muito isso. Afinal, é mais vantajoso pensar que alí estão os olhares de todo o mundo e que qualquer falha será notada por milhões de telespectadores, que o resultado obtido pode ser a única chance de uma mudança radical de patamar de vida ou que trata-se apenas de mais uma ‘volta de skate’, mais uma ‘corrida na pista’ ou mais uma ‘nadada’?!

Não é trivial esquecer o entorno e focar apenas na tarefa a ser desempenhada, mas notei que quem tem essa habilidade é porque valoriza e tem um processo muito bem sedimentado. Contando que um ciclo olímpico tem quatro anos, são quarenta e oito meses de preparação. A competição irá refletir o preparo prévio de cada um. Atletas que acreditam na repetição, na melhora contínua, na auto avaliação de erros e acertos tendem a se dar melhor quando ‘é pra valer’. O estado de confiança não se gera apenas com otimismo e pensamento positivo. Isso também ajuda, entretanto sem um processo por trás se torna ineficaz.

E por fim destaco a capacidade de superação. Ninguém nasce campeão. Ninguém nasce o melhor do mundo. Ninguém nasce medalhista olímpico. E todo sucesso teve inúmeros fracassos anteriores. Várias derrotas que alguns encaram como o fim da linha e outros como oportunidades de fazer diferente. A habilidade de se levantar é fundamental para chegar no topo. E se a maioria quer resultado rápido, dá para afirmar que vai colocar a medalha no peito aquele que foca na tarefa, que acredita no processo prévio e que não se abala com as derrotas, entendendo que elas são fundamentais para pavimentar o caminho de glórias futuras.

Essas habilidades mentais que observei e pincei atentamente nesses dias de Jogos Olímpicos servem para qualquer modalidade, incluindo o futebol, e também para a vida de cada um de nós. Se o esporte reflete a sociedade, vamos nos inspirar nos vitoriosos. Se alguém conseguiu, qualquer um consegue!

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Share on pinterest

Deixe o seu comentário

Deixe uma resposta

Mais conteúdo valioso