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Crédito imagem: Fabio Menotti/Palmeiras

Sei que é demais pedir para o palmeirense comemorar a atuação contra o Chelsea na final do Mundial de Clubes. E está ok o torcedor ficar triste pelo segundo lugar. Torcedor torce! É passional. Tem que ser assim mesmo! Mas o desempenho do Palmeiras foi gigante. Imponente. Brigou sim de igual para igual com o poderoso campeão da Champions. Excelente alento para todo o futebol sulamericano.

A diferença econômica existe, é um indicador importantíssimo, mas não pode nunca ser um confortável limitador. Maior poderio financeiro e mais recursos para investir claro que trarão melhores jogadores. O elenco do Chelsea vale vinte vezes mais do que o do Palmeiras. Porém, insisto, que mais qualidade individual de um lado não deve significar para o outro pobreza de ideias, fraco jogo coletivo e um espírito derrotista e resignado. E foi possível enxergar nitidamente no Palmeiras de Abel Ferreira um bom plano de jogo, um comprometimento absurdo dos jogadores com e sem a bola e uma crença inquebrantável de que a vitória era possível.

Não podemos comparar cenários por conta de um jogo. Sim, a Premier League é infinitamente melhor do que o Brasileirão. A Champions League dá um banho em absolutamente tudo na Libertadores. Dentro e fora de campo. Mas essa final do Mundial de Clubes mostrou que os times sulamericanos não precisam ser tão diferentes dos europeus. Mesmo com muito menos dinheiro. No futebol globalizado de hoje, arrecadar menos não pode significar conceitos defasados, intensidade rasa e mentalidade de baixa performance. Parabéns Palmeiras! Você mostrou que o futebol da América do Sul sobrevive e compete!

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