A internacionalização dos clubes brasileiros é um tema recorrente nas conversas sobre marcas esportivas, palestras e congressos sobre marketing esportivo no Brasil. E a constatação é quase que uníssona: os times pouco sabem explorar seu potencial de marca além do território tupiniquim.
Exportamos jogadores e estes são conhecidos. Exportamos técnicos para mercados de pequeno e médio porte, sendo referência em alguns países. Mas os clubes ainda são pouco conhecidos lá fora.
Tudo bem que o mercado local tem ainda um elevadíssimo potencial de crescimento, onde ainda não se fatura tudo aquilo que pode, mas é fato e notório que os clubes têm muita dificuldade em jogar “fora de casa”.
Geralmente estas ações ficam restritas a participação de clubes brasileiros no Mundial de Clubes. É o caso agora do Santos, que tem feito isto muito bem, contemplando iniciativas como um site em língua japonesa, os jogadores a falar japonês em alguns vídeos postados no Youtube e até um bandeirão da equipe exposto no estádio de jogo do clube. Para ilustrar, a reportagem do Sportv apresenta bem esta relação:
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As ideias são boas, causam impacto significativo e pontual. Agora, os clubes precisam pensar em ações que transcendam um único torneio, procurando fortalecer suas marcas de maneira duradoura. Uma das estratégias pode passar pela distribuição ampla de material esportivo oficial do clube.
Outra é a participação mais ativa em torneios internacionais, fato que deve ocorrer a partir de 2013, quando se prevê a abertura de uma janela de um mês no calendário nacional para que as equipes possam excursionar.
Enfim, oportunidades não faltam para que as marcas dos clubes brasileiros passem a ser mais bem reconhecidas mundo afora, podendo estes pegar carona na “marca Brasil”, que conquistou respeito nos últimos anos…
Para interagir com o autor: geraldo@universidadedofutebol.com.br