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O trocadilho (infame) associado com a saída de Ricardo Teixeira do comando da CBF após 23 anos no poder, anunciado no início desta semana, aventou um misto de alívio e comemoração com uma preocupação latente: e agora? Qual o futuro da entidade máxima do futebol brasileiro? Como será a organização da Copa e a relação do comitê com o Governo Federal?

As dúvidas têm relação com a sucessão. Do atual ou dos postulantes ao cargo no futuro, nenhum deles parece trazer uma proposta de inovação para a gestão do futebol brasileiro. Inovação esta que, aliás, o zagueiro Paulo André, do Corinthians, soube retratar muito bem em seu site oficial no texto intitulado “A encruzilhada do futebol brasileiro”.

O fato é que o modo de pensar o futebol no Brasil precisa sofrer uma revolução completa. E isto deveria começar pela base, que são os clubes – e tal situação parece ainda longe de acontecer. Como dizia o Mestre Marcílio Krueger: “de onde não se espera que venha algo de bom é que não vem nada mesmo”.

Portanto, se os clubes e federações ainda tem dificuldade em entender o negócio futebol como um todo, a partir de processos claros de negócio, não há como esperar algo diferente na confederação. Se não mudarmos as pessoas, não mudaremos a cultura, não mudaremos a forma de pensar e de gerir o futebol no Brasil.

A solução para novos e positivos horizontes na CBF deve partir das novas ciências relacionadas com a gestão do esporte e com profissionais sem vícios atrelados à gestão passada.

E mudanças drásticas, quando o ambiente interno não permite que as mesmas ocorram, acontecem apenas após grandes catástrofes… Para bom entendedor, meia palavra basta.

Para interagir com o autor: geraldo@universidadedofutebol.com.br
 

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