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A relação econômica com os resultados esportivos, aos olhos da teoria, sempre caminham juntas. A linha é tênue. E é natural imaginar: quanto mais recursos financeiros, melhor estrutura de trabalho, melhores recursos humanos (atletas, treinadores, gestores, comissão técnica etc.) e, consequentemente, melhores resultados em campo.

Com o Barcelona foi assim: ao perceber que havia perdido espaço nas competições europeias e locais, olhou direto para as finanças de seus principais concorrentes. Teve que planejar uma estruturação ampla do clube, dentro de suas características, para poder voltar a figurar bem competitivamente – é, pelo menos, o que explica o livro “A bola não entra por acaso”, de Ferran Soriano.

No caso tupiniquim, vivenciamos novamente a queda do Palmeiras, a segunda em 10 anos. O 6º clube de maior faturamento do Brasil, de acordo com o balanço de 2011. Obteve 2,5 vezes mais receitas que o Botafogo, por exemplo, que até a última rodada ainda brigava por Libertadores.

Os números, como sempre, são frios. Na essência, convivemos com um clube defasado em sua gestão ao longo da última década. Um clube que teve mais de 20 treinadores no período.

Trata-se de mais um acontecimento que entra para a lista de temas de colunas anteriores, como o fato de não aprender com seus próprios erros nem acertos, que é preciso conhecer o fenômeno para gerir, que o ambiente de trabalho é fundamental para o alcance de resultados e que, portanto, a gestão profissional é um caminho sem volta – e que sirva de aprendizado e lição para os demais clubes do país.

 

Para interagir com o autor: geraldo@universidadedofutebol.com.br

 

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