Em reportagem do Jornal Valor Econômico desta terça-feira, dia 8, intitulada "Patrocínios de empresas começam o ano tímidos", relata o cenário vivido pela indústria cultural no tocante a dificuldade de captação de recursos ante a forte concorrência do esporte por conta dos megaeventos, em especial a Copa 2014 e Copa das Confederações 2013.
A matéria mostra claramente a relação e o posicionamento de ambas as indústrias no mercado do entretenimento, tal e qual a teoria do segmento nos mostra. A competição que o esporte e a cultura fazem é pelo interesse do tempo livre das pessoas e, naturalmente, os diferentes investimentos advindos das empresas, do governo e outros entes interessados.
Chama atenção o fato de o nosso segmento de esporte passar por um momento bastante favorável, reconhecido inclusive pelos “concorrentes”, e de como estamos nos preparando para a manutenção qualitativa deste status, bem como a estruturação em momentos que os segmentos concorrentes estiverem mais fortalecidos.
A discussão sobre o mercado é algo bastante complexo e não será conclusiva, como é natural imaginar – serve, no entanto, como ponto de reflexão, lembrando ainda que existe uma forte concorrência interna, dentro do próprio segmento esportivo por si só, que se ramifica em inúmeros tentáculos, partindo desde o âmbito global até as atividades locais/regionais de esporte.
Para interagir com o autor: geraldo@universidadedofutebol.com.br