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Ana Moser, à frente do movimento Atletas pelo Brasil, insiste que a luta do grupo que lidera destina-se a criar condições favoráveis de prática esportiva para todos, não para poucos.

Como política esportiva, dentre outras bandeiras, o movimento defende que o foco deveria ser a prática esportiva inclusiva nas escolas, desde o ensino fundamental.

Uma parte importante desse processo, no Brasil, passa pelos investimentos em infraestrutura esportiva, uma vez que 75% das escolas do país não possuem espaço (quadra) para oferecer atividades esportivas e menos de 1% possuem estrutura ideal (http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/06/04/menos-de-1-das-escolas-brasileiras-tem-infraestrutura-ideal.htm)

Não é que dispõem de algo “mais ou menos”. Não possuem espaço dedicado aos esportes. Mesmo porque, antes disso, faltam-lhe salas, banheiros, bibliotecas, refeitórios…

Ou seja, recursos materiais são fundamentais: Quadras, equipamentos públicos, artigos esportivos acessíveis e de qualidade.

Recursos humanos também faltam em quantidade e qualidade significativas. Profissionais de Educação Física nas escolas, por incrível que pareça, são raros no país, em geral (exceções feitas às Regiões Sudeste e Sul).

Somem-se a isso, por exemplo, as possibilidades e intenções políticas de se reduzir a carga horária da disciplina nas escolas municipais e estaduais, e a equação de subdesenvolvimento esportivo estará criada.

Enquanto o esporte não for considerado, na gestão de políticas públicas, como meio de transformação social, inclusão e educação – lutemos para isso – sua disseminação qualitativa ficará muito limitada no Brasil.

O esporte pode mudar com a ajuda da educação. Sim! Enquanto o contrário ainda não seja possível, o melhor caminho é disseminar o conhecimento, a formação e a capacitação de todos aqueles que se interessem pelas variadas dimensões do esporte e nele atuem profissionalmente.

A estratégia é massificar o conhecimento sobre e para o esporte, sem descuidar da qualidade.

Moocs.

Em outras palavras, massive open online courses, cursos online abertos e, muitos deles, gratuitos.

Grandes universidades do mundo todo já oferecem cursos de diferentes áreas do conhecimento, com variações em seus modelos, tecnologia das plataformas, validade da certificação, gratuidade ou pagamento de mensalidades, etc.

Os três maiores portais do mundo oferecem 500 cursos distintos e não param de investir na qualificação e expansão do ensino à distância.

A única fronteira existente para que ganhem o mundo é o idioma. Mas, até isso, a tecnologia dá conta de contornar.

No Brasil, 15% dos universitários estão vinculados ao ensino à distância.

Nesse sentido, a Universidade do Futebol, pioneira no esporte e no futebol, ocupa papel de destaque e, sem dúvida, irá figurar, em breve, no rol das maiores e melhores iniciativas do gênero no mundo todo.

Os cursos Educar pelo Esporte e Educar pelo Futebol, dentre o leque de cursos técnicos e de gestão oferecidos pela Universidade do Futebol, são de vanguarda mundial e tem a capacidade de articular parceiros do setor público, do setor privado e do 3º setor, para disseminar seus conteúdos e contribuir com a formação de redes articuladas de ensino, pesquisa e mobilização social.

E, na esteira disso, as redes formarem outras redes, e outras redes, e outras redes…

A educação não precisa esperar, sentada, primeiro pela visita do esporte e do futebol.

Ela pode, sem cerimônia, bater à porta destes agora, que será muito bem-vinda e bem recebida.

Certamente, haverá retribuição da hospitalidade e cortesia, no futuro.

E o Brasil agradecerá por essa duradoura união.

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