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O fenômeno da Globalização fez com que nas últimas duas décadas as fronteiras do conhecimento e da informação quase que desaparecessem.

Tudo que demorava para viajar de um lado para o outro do planeta passou a ficar disponível de um minuto ao outro.

No futebol, muito proveito pôde e pode ser tirado disso.

Envolvidos com ele em diferentes níveis, com diferentes objetivos e em distintas áreas de atuação puderam organizar processos de captação da informação, e fazer do tratamento dela, combustível para manter a competitividade no mercado.

Dentro do jogo propriamente dito, a “queda das fronteiras” deu possibilidade para evolução do jogar, profundidade para as propostas organizacionais e estratégicas de treinadores e equipes, e acima de tudo passou exigir dos envolvidos maior dedicação, perícia e cumplicidade com o trabalho e com o conhecimento.

O arsenal tecnológico para obtenção de dados e informações de jogadores, treinadores, equipes e árbitros por exemplo, permitiu (e vem permitindo) ao longo das duas últimas décadas um entendimento sobre o jogo, que antes, não se imaginava como possível ter.

Quando antes tínhamos ideias sobre distâncias percorridas e suposições sobre tipos de deslocamentos de jogadores e equipes em campo, hoje temos um Raio-X (ou melhor, uma “Ressonância Magnética”) do comportamento físico-fisiológico-bioquímico-biomecânico, técnico-tático-cognitivo, psicológico-sociológico capaz de “destrinchar” e “intervir” sobre detalhes inimagináveis do jogo.

A queda da fronteira do conhecimento lançou todo o Mundo a um novo nível, a um novo paradigma, onde o trato com a informação e com sua aplicação e aplicabilidade exigiu, e continua a exigir também uma habilidade maior.

E novos conhecimentos levam a outros novos conhecimentos, que levam a novas exigências!

Vencer e estar em primeiro lugar nesse contexto significa ou “largar na frente”, ou aumentar a capacidade e a velocidade de receber e tratar das informações.

O planeta está vivendo mais uma vez uma Copa do Mundo FIFA de futebol.

Seleções muitas vezes, mais “estrangeiras” do que “nacionais” em suas composições nunca souberam como hoje como se armar ou como se preparar para enfrentar seus adversários!

A maioria das principais seleções tem um “staff” de analistas de desempenho, membros de comissão técnica, supervisão, coordenação e logística maior do que o próprio número de jogadores que foram convocados.

Pessoas que muitas vezes nem aparecem, mas que contribuem decisivamente para o melhor desempenho de suas equipes.

Ter mais informações, interpretá-las mais acertadamente, saber melhor o que fazer com elas, olhar para a direção correta…

Para estar à frente não se trata mais de onde buscar a informação somente… Ela está por aí, e os recursos para obtê-la e tratá-la também estão à disposição.

Para estar à frente é necessário que as perguntas certas sejam feitas!

Então, hoje no futebol globalizado, saber o que perguntar pode ser determinante para o sucesso!

E com a resposta, saber operacionalizá-la pode ser decisivo!

Por isso na Copa da Informação e da Tecnologia, é possível, que tenham mais chances (e não menos dificuldades) de chegar longe, aqueles países (seleções) que tratarem de todo processo, da maneira mais eficaz!

E como o tempo de preparação é relativamente pequeno para uma Copa do Mundo FIFA de futebol – levando em conta especialmente que na maior parte dos casos, jogadores da mesma seleção vêm de um grande número de times distintos (que jogam de maneiras diferentes) – é preciso entender que a definição de estratégias e a operacionalização prática da informação depende, depois das perguntas certas, do lastro geral complexo atualizado de jogadores e equipe.

Isso quer dizer, em outras palavras, que na Copa do Mundo da Informação e Tecnologia, não basta a melhor captação de informação, e tão pouco somente saber fazer as perguntas corretas e/ou ter os melhores atletas.

É necessário que se conheça a fundo sobre a experiência prévia dos jogadores e da equipe com determinados conteúdos, conceitos e práticas – e a partir daí conceber estratégias, meios e métodos para operacionalizar a informação.

O desempenho de uma equipe só será maior do que a soma dos desempenhos individuais dos jogadores que a compõe, se todo o processo que determina sua formação, estiver constantemente adequado as suas peculiaridades (dos indivíduos e do Todo).

Em uma Copa do Mundo de futebol, alguns erros organizacionais de jogo podem ser comuns, esperados e até aceitáveis, em se tratando de seleções nacionais e não de times disputando um campeonato nacional.

Por isso, entender o trato da informação, bem como o processo que a transforma em seu final, nos treinamentos (ações pedagógicas) – que modularão comportamentos coletivos e individuais para a formação de uma equipe – pode não só, evitar que os erros “não esperados” não aconteçam, como também minimizar a incidência daqueles “comuns” que poderiam vir a ocorrer.

Por hoje é isso…

Na semana que vem, o primeiro texto da Série “A Tática na Copa”…

Até lá…
 

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