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“Foi um tsunami que passou”. Assim o técnico Carlos Alberto Parreira justificou a derrocada da seleção brasileira na Copa do Mundo. O treinador do Brasil na última Copa do Mundo disse que houve uma pressão sobre os jogadores brasileiros muito maior do que se poderia esperar durante a preparação e disputa do Mundial.
 
“Claro que a gente esperava um assédio grande. Mas foi muito maior do que a gente poderia esperar. Eram duas mil pessoas nos treinos da seleção, era até mesmo revista de cosméticos procurando o Ronaldinho para colocá-lo na capa”, afirmou o treinador no Rio de Janeiro, onde esteve como ouvinte do II Fórum Internacional Marketing Esportivos de Resultados, organizado pela Associação Brasileira de Anunciantes do Rio de Janeiro (ABA-Rio).
 
O treinador rechaçou a idéia de que faltou planejamento e foco para que o Brasil se sagrasse campeão na Alemanha. Segundo Parreira, a condição de favoritismo da seleção foi algo até certo ponto natural, dados os resultados obtidos.
 
“Não tinha como não admitir o favoritismo. Mas foi algo de fora para dentro muito grande”, disse o treinador, que ainda ressaltou ter havido uma “falta de química” dentro de campo para a seleção.
 
“Nos Estados Unidos fala-se muito em ter química para a coisa. E no momento da Copa, dentro de campo, não veio a química ideal. Dentro de campo não se traduzia o ambiente que havia fora dele”, disse.
 
Para o ex-comandante brasileiro, o maior problema para alguns jogadores foi a “overdose” de futebol. Segundo Parreira, houve um desgaste físico e emocional muito grande nos atletas por conta do calendário.
 
“Talvez isso tenha contribuído. O Ronaldinho, por exemplo, jogou no dia 17 de maio a final da Liga dos Campeões e no dia 22 já teve de se apresentar para jogar a Copa”.
 

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