Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade
Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade
A evolução do futebol brasileiro é caracterizada por um paradoxo. Se por um lado nossa cultura é capaz de produzir atletas talentosos e criativos em profusão, por outro não conseguimos modernizar nossas estruturas para que, em épocas que exigem mudanças, possamos continuar na vanguarda do futebol mundial.
 
O que ocorre, na verdade, é bem o contrário.
 
O conservadorismo continua a marca registrada de nossas instituições no futebol. Estamos, a olhos vistos, perdendo as oportunidades que o mundo, tão simpático à eficácia e principalmente à plástica e arte do nosso futebol, nos oferece.
 
E esta resistência à modernidade nos faz lembrar uma história clássica contada em cursos e palestras de administração, sobre paradigmas e como as resistências às mudanças podem nos criar dificuldades no futuro.
 
Conta a história que os suíços até o final da década de 60 tinham o domínio mundial na fabricação e comercialização de relógios analógicos, com 80% dos lucros neste mercado.
 
Em 1967, os próprios pesquisadores suíços, que trabalhavam para as fábricas de relógio, trazendo inovações e melhorias, inventaram o relógio digital. Mostraram sua invenção aos patrões que desprezaram a idéia. Achavam eles que tal invenção jamais iria substituir o verdadeiro relógio. Resumindo: os japoneses apostaram na idéia e em 10 anos os suíços perderam mais de 50% do mercado.
 
Os incrédulos de plantão vão dizer que este exemplo vale para os suíços, para os relógios, para a indústria, mas não vale para o futebol. Futebol é outra coisa.
 
Enquanto isso vemos nossas estruturas e instituições futebolísticas cada vez em situação mais desvantajosa em relação a outros países e o mercado mundial.
 

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Share on pinterest

Deixe o seu comentário

Deixe uma resposta

Mais conteúdo valioso