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O conflito apenas evidencia o funcionamento do macro-sistema administrativo do futebol brasileiro. Ao contrário dos mercados mais desenvolvidos e regulamentados, aqui ninguém manda mais do que a federação.

Isso não é algo necessariamente ruim, mas fica claro que os clubes, de um modo geral, tem pouco poder de barganha frente à confederação e, consequentemente, às federações.

Quando isso acontece, as políticas traçadas para o desenvolvimento do mercado interno ficam fundamentadas em variáveis menos racionais, o que pode ser significativamente prejudicial em termos financeiros.

É fato que, no Brasil, as ligas não cumprem com o seu potencial. Também pudera. A Liga Brasileira deve ser uma das poucas no mundo que possui membros fixos dentro de um sistema aberto (com troca de clubes entre divisões). Normalmente, uma liga fica responsável por uma ou duas divisões, e os membros são aqueles clubes que fazem parte desse campeonato. Quando um clube muda para uma divisão fora da abrangência da liga, esse clube é automaticamente substituído pelo clube que vier a fazer parte do campeonato.

No Brasil, não. Tanto a FBA quanto o C13 possuem membros fixos, independente do campeonato que ele esteja disputando. Isso manifesta uma ação baseada em critérios não racionais e dificulta o cumprimento de outras atribuições da liga, como a criação e supervisão de premissas comerciais e procedimentos administrativos.

A idéia da criação de um C-40, como foi publicamente cogitado, parece bastante interessante. Naturalmente, o ideal é que os clubes presentes nessa entidade possuam o mesmo grau de importância em termos políticos e comerciais.

A tendência é que isso não aconteça.

E que ninguém dê muita bola para isso.

Para interagir com o autor: oliver@universidadedofutebol.com.br

 

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