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Anteriormente, quando falamos sobre os estágios de desenvolvimento e exemplificamos como cada estágio promove um foco diferente, idealizamos que o processo de formação deveria ser dividido e organizado em etapas. Desta forma, poderíamos determinar os objetivos a serem alcançados em cada etapa e o período de prática apropriado para se atingir o domínio de certas habilidades.
Hoje, o foco vai em direção aos aspectos mais elementares, mas que contribuem significativamente no desempenho do jovem futebolista. Correr, frear, girar, saltar, mudar de direção durante a corrida (vamos chamar tudo isso de movimentos fundamentais), e evidentemente, os fundamentos técnicos, são ações tão importantes quanto os princípios do jogo.
Por sorte, muitos bons autores escreveram e ainda escrevem sobre o crescimento e o desenvolvimento motor. Justamente por isso, sabemos que para um desenvolvimento ideal, o jovem necessita de saúde, nutrição apropriada e ambiente estimulante.
Falando especificamente deste último, o jovem deve ser incentivado a fazer tentativas objetivas e realizar inúmeras tarefas que envolvam tanto os movimentos fundamentais como os fundamentos técnicos. Desta forma, um ambiente que forneça estímulos suficientes, seguramente será benéfico, pois acelera a aquisição e o desenvolvimento das habilidades motoras.
Seguindo esta perspectiva, parece um pouco óbvio que a evolução técnica deveria acompanhar o desenvolvimento motor, e a prática permanente das mesmas levaria o indivíduo a um processo de automatização. Como resultado, o jovem adquire uma base sobre a qual poderá refinar os padrões motores e terá recursos técnicos bem desenvolvidos para resolver as situações que se produzem no jogo com maior facilidade.
É claro que o fundamental será sempre dar a melhor formação futebolística, mas devemos nos lembrar que o jogador não existe sem a pessoa, e só por isso merecem ser tratados com respeito e dignidade. Além disso, cada jogador tem um tempo próprio de desenvolvimento e tanto o clube, como o staff responsável devem se ajustar a esta realidade. Sendo assim, educar, ensinar e planificar, são questões básicas para se alcançar os objetivos da formação futebolística do jovem.
Então, devemos:

  • Educar de forma ativa, positiva, transmitindo empolgação e um bom modelo de conduta.
  • Ensinar, satisfazendo as necessidades de aprendizado do jogador, demonstrando o modelo motor ideal de cada gesto técnico e instruir até que o movimento seja aprendido.
  • Planificar os conteúdos que serão ensinados através de uma progressão lógica e sequencial, tendo sempre em mente que o aprendizado também depende do tempo de prática, ou seja, o ensino deve ser distribuído ao longo do ano.

Desta maneira, seguindo a organização dos conteúdos, entraremos em um ciclo de Explicação-Execução-Correção-Repetição, o que nos permite ter uma melhor noção da evolução individual e do que avaliar no decorrer do tempo.
Por fim, exemplifico de forma bem simples uma progressão do ensino da técnica do cabeceio:

Obviamente, o que pretendemos levar adiante é que o jovem tenha a possibilidade de aprender e melhorar o gesto motor, a técnica futebolística e aplicar tudo isso dentro do jogo.

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