“Como a equipe irá jogar?”
As possibilidades são muitas e esta é uma questão fundamental, que cabe (salvo algumas exceções[1]) ao treinador definir, ainda que em termos gerais, no menor tempo possível.
Quais serão os padrões (em termos coletivos, num nível macro) que a equipe deverá apresentar quando estiver atacando, defendendo e realizando as transições?
Ser mais defensivo ou ofensivo (enquanto padrão)?
Controlar a bola ou o espaço (enquanto padrão)?
Marcar em bloco alto, médio ou baixo (enquanto padrão)?
Marcação zona, mista ou individual (enquanto padrão)?
Atacar ou Contra-Atacar (enquanto padrão)?
Ataques rápidos ou ataques continuados (enquanto padrão)?
Particularmente, penso não existir certo ou errado e sim opções e escolhas, que devem ser coerentes e ajustadas às características do contexto e fundamentalmente dos jogadores, com o que um conjunto de indivíduos pode realmente produzir.
Assim, em minha opinião, o “jogar bem” está intimamente relacionado à equipe conseguir colocar em prática uma ideia de jogo que seja capaz de potencializar e expressar o talento e as qualidades dos jogadores, ao mesmo tempo que esconda suas debilidades e fragilidades, fazendo a equipe ser forte e competitiva.
Portanto, o treinador deve conhecer de futebol e suas diferentes e variadas possibilidades, para depois, de um enquadramento/”diagnóstico” inicial, tomar partido pela ideia que mais se ajusta às necessidades e possibilidades da sua equipe.
Isso, se pretender a obtenção de resultados, é claro.
[1]Em alguns clubes, em função da sua história e cultura, o estilo de jogo (em níveis gerais) não se altera.