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Recentemente o FC Barcelona (Catalunha/Espanha) quis se desvincular de Ronaldinho Gaúcho como “Embaixador” da instituição, em repúdio à associação do atleta com candidato à presidência do Brasil, que não compartilha com os valores e princípios que o clube defende. Como justificativa, na condição de “Embaixador”, o ex-futebolista brasileiro não pode estar ao lado de ideais que contrariam as que a instituição que o emprega, acredita.

Podia ser Ronaldinho Gaúcho, podia ser qualquer outro futebolista ou pessoa de grande renome. Mais que os rendimentos financeiros, os ganhos institucionais para uma entidade como o clube catalão são importantes. Ademais, os princípios moldam quaisquer organizações, são os pilares da entidade e regem – pelo menos devem reger – quaisquer tomadas de decisão. O seu “Embaixador”, publicamente a posicionar-se alinhado a alguém estranho aos princípios da instituição é, no mínimo, incoerente.

Por isso o rompimento. Não é de se estranhar. Decisão, no mínimo, coerente.

Já foi escrito aqui diversas vezes, sobre as características de uma organização (esportiva ou não), sua missão e visão. A repetir. Atentos à missão e visão: qual a missão que seu clube possui? Qual o legado quer deixar para o público? Dentro de uma visão (enquanto organização), onde o clube quer estar, ou como quer ser visto daqui vinte, trinta anos…ou seja, qual a visão enquanto instituição, o futuro a ele projetado e perseguido?

Ronaldinho Gaúcho, ex-futebolista do FC Barcelona. (Foto: iG Esporte)

 

Com tudo isso percebe-se o extremo cuidado mundo afora no que diz respeito a estes temas. Clubes que dispensam seus atletas acusados de doping, manipulação de resultados; envolvimento em violência doméstica ou outros crimes. Tudo isso interfere na imagem da instituição vinculada aos atletas. Não à toa temos exemplos de clubes com ligações com a extrema-direita, à esquerda, a grupos étnicos e, em alguns casos, religiosos.

É toda uma história em xeque. E isso não tem preço.

 

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